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domingo, 21 de dezembro de 2014

CUIDADO!!!


É PRECISO SABER VIVER

                                                                                                                                               
Nas relações amorosas, por exemplo, a serenidade é maior quando os parceiros têm afinidades, são confiáveis e o sentimento é correspondido.
No amor, o estresse é menor naqueles casais que se empenham em gerar um clima de paz, harmonia, estabilidade e confiança no convívio íntimo.
A confiança entre os que se amam deriva mais das ações do que das palavras: exige o empenho recíproco para atenuar sensações de insegurança.
Ainda que as ações sejam mais valiosas que as palavras, as declarações de amor repetidas ("eu te amo") sempre ajudam a atenuar a insegurança.
Um bom sinal de imaturidade emocional é estar sempre se promovendo, provocando ciúmes e gostando de contar para o parceiro o sucesso que faz.
Pessoas mais amadurecidas são parceiros sentimentais mais fáceis: não precisam se reassegurar estimulando a insegurança de seus parceiros.

Pessoas com mais maturidade emocional conseguem se imaginar sozinhas: têm menos medo de uma eventual ruptura e se estressam menos no amor.
Gykovate

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos pelo carinho de passar pelo BLOG participar do BLOG ou apenas OLHAR o BLOG amopensar....as pessoas que me conhecem sabem que sou autentica,falha como todos os seres humanos porém cheia de Luz e  Simplicidade, para juntos  podermos dividir , conceito dos quais amo....continuem participando em 2015!
Aos meus alunos OBRIGADAAAAAAAAAAAA!!!
Sair da caverna e ver a Luz já é um começo!
Feliz Natal a todos!!!


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

AS GALINHAS FILOSÓFICAS





TRECHO DO LIVRO, Sêneca


Aprendendo a Viver, de Sêneca. 


 
De fato, o corpo precisa de muitas coisas para estar bem; o espírito, ao contrário, cresce por si mesmo, se alimenta e se exercita sozinho. Os atletas precisam de muita comida, muita bebida, muito óleo, enfim, de muito exercício. Tu podes ter a virtude sem nenhum aparato nem despesa. O que quer que te faça virtuoso já está contigo. 

De que precisas para tornar-te bom? Apenas de vontade! O que, pois, tu mais deves querer do que se libertar desta servidão que oprime a todos, que até os escravos, que estão em condições extremas, nascidos na sordidez, deseja de todo o modo se libertar? Gastam todo seu dinheiro, mesmo tendo que passar fome, para obter a liberdade; e tu, que pensas ter nascido livre, não desejas ter a todo custo à liberdade? 

Por que olhas para o cofre? A liberdade não pode ser comprada. Assim, é inútil colocar o nome de liberdade em documentos: não pode ser comprada nem vendida. Esse bem deve dar a ti mesmo, peça-o para ti. Primeiro, livra-te do medo da morte, pois ela nos impõe o seu jugo, e, depois, deves perder o medo da pobreza.

TRECHOS DE LIVROS, O ingrato






Cartas a Lucílio, de Sêneca

           
O ingrato tortura-se e aflige-se a si mesmo; odeia os benefícios que recebe por ter de retribuí-los, procura reduzir a sua importância e, pelo contrário, agigantar enormemente as ofensas que lhe foram causadas. Há alguém mais miserável do que um homem que se esquece dos benefícios para só se lembrar das ofensas? A sabedoria, pelo contrário, valoriza todos os benefícios, fixa-se na sua consideração, compraz-se em recordá-los continuamente. Os maus só têm um momento de prazer, e mesmo esse breve: o instante em que recebem o benefício; o sábio, pelo seu lado, extrai do benefício recebido uma satisfação grande e perene. O que lhe dá prazer não é o momento de receber, mas sim o fato de ter recebido o benefício; isto é para ele algo de imortal, de permanente. O sábio não tem senão desprezo por aquilo que o lesou; tudo isso ele esquece, não por incúria, mas voluntariamente. Não interpreta tudo pelo pior, não procura descobrir o culpado do que lhe sucedeu, preferindo atribuir os erros dos homens à fortuna.

Não atribui más intenções às palavras ou aos olhares dos outros, antes procura dar do que lhe fazem uma interpretação benevolente. Prefere lembrar-se do bem que lhe fizeram, e não do mal; tanto quanto pode, guarda na memória os benefícios precedentes e não muda de disposição para com aqueles a quem deve algum favor a não ser que as suas más ações sejam de longe mais graves, numa desproporção evidente mesmo a quem não a quer ver; e até neste caso o sábio terá por eles, depois de uma considerável ofensa, sentimentos idênticos aos que tinha antes do favor recebido. Na realidade, mesmo quando a ofensa é equivalente ao benefício, permanece na nossa alma um certo sentido de benevolência.

WHATSAPP CONTRIBUI PARA TRAIÇÃO?


WhatsApp contribui para 40% dos casos de divórcio na Itália
Segundo o presidente da Associação de Advogados Matrimoniais da Itália Gian Ettore Gassani declarou em entrevista ao New York Times, o WhatsApp é citado em 40% dos casos de divórcio na Itália.
As mensagens trocadas pelo aplicativo são listadas em inúmeros processos como evidências de traição. Ainda de acordo com Gassani, há um impulso para a traição causado pela tecnologia.
Pular a cerca ficou mais fácil com a ajuda de ferramentas como Facebook, Tinder e Whats App, mas ser pego também. O presidente da associação ainda explicou que, em alguns casos, os adúlteros usavam as redes sociais para manter de três a quatro relacionamentos paralelos.
Uma pesquisa publicada na revista "Psychology of Popular Media Culture" revelou que 75% das mulheres apontam o smartphone como um problema na vida entre os casais. O motivo é que o parceiro fica grande parte do tempo checando o aparelho, inclusive durante as conversas conjugais. Para 62% das entrevistas, o smartphone interfere no tempo livre do casal.
O estudo foi realizado pelos psicólogos  Sarah Coyne, da Universidade Brigman Young, em Utah, e Brandon McDaniel, da Universidade Estadual da Pensilvânia, ambas nos Estados Unidos.

Divórcio e Whatsapp
Recentemente o presidente da Associação de Advogados Matrimoniais da Itália Gian Ettore Gassani declarou, em entrevista ao New York Times, que o WhatsApp é citado em 40% dos casos de divórcio na Itália.
A tecnologia é mesmo um facilitador?


https://catracalivre.com.br/geral/urbanidade/indicacao/75-das-mulheres-acham-que-smartphones-e-um-problema-na-vida-amorosa-segundo-estudo/

A Condição Humana, de Hannah Arendt

A Condição Humana, de Hannah Arendt


           
Se o homem soubesse que o mundo acabaria quando ele morresse, ou logo depois, esse mundo perderia toda a sua realidade, como a perdeu para os antigos cristãos, na medida em que estes estavam convencidos de que as suas expectativas escatológicas seriam imediatamente realizadas. A confiança na realidade da vida, pelo contrário, depende quase exclusivamente da intensidade com que a vida é experimentada, do impacte com que ela se faz sentir.

Esta intensidade é tão grande e a sua força é tão elementar que, onde quer que prevaleça, na alegria ou na dor, oblitera qualquer outra realidade mundana. Já se observou muitas vezes que aquilo que a vida dos ricos perde em vitalidade, em intimidade com as «boas coisas» da natureza, ganha em refinamento, em sensibilidade às coisas belas do mundo. O fato é que a capacidade humana de vida no mundo implica sempre uma capacidade de transcender e alienar-se dos processos da própria vida, enquanto a vitalidade e a vigor só podem ser conservadas na medida em que os homens se disponham a arcar com o ônus, as fadigas e as penas da vida.



SERÁ?








quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

DEPRESSÃO

A depressão corresponde a um estado alterado no qual a pessoa, normalmente cheia de energia e interesses, pode perder até a vontade de viver.
O deprimido pode ser confundido com o preguiçoso: é um grave erro, pois a conduta prévia indica que ele está vivendo um distúrbio temporário.
Não convém pressionar o deprimido a "se esforçar" para voltar ao ritmo usual. Isso acontecerá espontaneamente quando a doença for controlada.
A recuperação do deprimido é muito bem-vinda, pois a alegria e a boa disposição contribuem bastante para fortalecer as defesas imunológicas.
Muitas vezes a depressão tem causas orgânicas e aí o tratamento com medicamentos se justifica; porém, sempre convém associar à psicoterapia.
Várias ações ajudam a prevenir depressões: atividade física, boas relações afetivas e de amizade, não abusar do álcool, trabalho estimulante.
Existem fatores culturais associados à depressão: o rápido avanço tecnológico cria um novo ambiente no qual muito se sentem desconfortáveis.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

IRONIA OU VERDADE?

IRONIA OU VERDADE?









Entre ficar com quem ama e ter um cartão de credito sem limites de gastos todos os meses pagos.......Qual escolhe? Credicard  ou  Visa?



Ironia


Consiste em dizer o contrário do que se pretende ou em satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de ridicularizá-lo, ou ainda em  ressaltar algum aspecto passível de crítica. A ironia deve ser muito bem construída para que cumpra a sua finalidade; mal construída, pode passar uma ideia exatamente oposta à desejada pelo emissor: Então: Qual sua opinião?

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O VALOR DE UM HOMEM...
















Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui. O “verdadeiro valor de um homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”.


Charles Chaplin
         

SE DIZEM QUE USAMOS 10% DA CAPACIDADE HUMANA CEREBRAL........ SE ELA ATINGIR.....100%

Bu
A heroína que dá nome ao filme, Lucy, vivida por Johansson, se envolve acidentalmente em uma operação de tráfico de drogas, mas logo vira a mesa em relação aos seus sequestradores, transformando-se em uma guerreira impiedosa que evolui para além da compreensão humana.

Dirigido por Luc Besson (O Quinto Elemento, O Profissional, Carga Explosiva) e com Morgan Freeman no elenco, o filme coloca a seguinte questão: se dizem que usamos nem 10% da capacidade do nosso cérebro, o que aconteceria se chegássemos aos 100%?

domingo, 23 de novembro de 2014

RELIGIÃO DO CONSUMO

O Financial  Time”, de Londres, noticiou que a Young & Rubicam, uma das maiores agências de publicidade do mundo, divulgou a lista das dez grifes mais reconhecidas por 45.444 jovens e adultos de 19 países. São elas: Coca-Cola (35 milhões de unidades vendidas a cada hora), Disney, Nike, BMW, Porsche, Mercedes-Benz, Adidas, Rolls-Royce, Calvin Klein e Rolex.

"As marcas constituem a nova religião. As pessoas se voltam a elas em busca de sentido", declarou um diretor da Young & Rubicam. Disse ainda que essa grife "possuem paixão e dinamismo necessários para transformar o mundo e converter as pessoas em sua maneira de pensar".
A Fitch, consultoria londrina de design, no ano passado realçou o caráter "divino" dessas marcas famosas, assinalando que, aos domingos, as pessoas preferem o shopping à missa ou ao culto. Em favor de sua tese, a empresa evocou dois exemplos: desde 1991, cerca  de 12 mil pessoas celebraram núpcias nos parques da DisneyWorld, e estão virando moda os féretros marca Halley, nos quais são enterrados os motoqueiros fissurados em produtos Halley-Davidson.

A tese não carece de lógica. Marx já havia denunciado o fetiche da mercadoria. Ainda engatinhando, a Revolução Industrial descobriu que as pessoas não querem apenas o necessário. Se  dispõem de poder aquisitivo, adoram ostentar o supérfluo. A publicidade veio ajudar o supérfluo a impor-se como necessário.
A mercadoria, intermediária na relação entre seres humanos (pessoa-mercadoria-pessoa), passou a ocupar os pô-los (mercadoria-pessoa-mercadoria). Se chegar à casa de um amigo de ônibus, meu valor é inferior ao de quem chega de BMW. Isso vale para a camisa que visto ou o relógio que trago no pulso. Não sou eu, pessoa humana, que faço uso do objeto. É o produto, revestido de fetiche, que me imprime valor, aumentando a minha cotação no mercado das relações sociais. O que faria um  Descartes neoliberal proclamar: "Consumo, logo existo". Fora do mercado não há salvação, alertam os novos sacerdotes da idolatria consumista.

Essa apropriação religiosa do mercado é evidente nos shopping-centers, tão bem criticados por José Saramago em A Caverna. Quase todos possuem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas. São os templos do deus mercado. Neles não se entra com qualquer traje, e sim com roupa de missa de domingo. Percorrem-se os seus claustros marmorizados ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Ali dentro tudo evoca o paraíso: não há mendigos nem pivetes, pobreza ou miséria. Com olhar devoto, o consumidor contempla as capelas que ostentam, em ricos nichos, os veneráveis
objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode pagar à vista, sente-se no céu; quem recorre ao cheque especial ou ao crediário, no purgatório; quem não dispõe de recurso, no inferno. Na saída, entretanto, todos se irmanam na mesa "eucarística" do McDonald’s.
A Young & Rubicam comparou as agências de publicidade aos missionários que difundiram pelo mundo religiões como o cristianismo e o islamismo. "As religiões eram baseadas em idéias poderosas que conferiam significado e objetivo à vida", declarou o diretor da agência inglesa.

A fé imprime sentido subjetivo à vida, objetivando-a na prática do amor, enquanto um produto cria apenas a ilusória sensação de que, graças a ele, temos mais valor aos olhos alheios. O consumismo é a doença da baixa autoestima. Um são Francisco de Assis ou Gandhi não necessitava de nenhum artifício para centrar-se em si e descentrarem-se nos outros e em Deus.

 O pecado original dessa nova "religião" é que, ao contrário das tradicionais, ela não é altruísta, é egoísta; não favorece a solidariedade, e sim a competitividade; não faz da vida dom, mas posse. E o que é pior: acena com o paraíso na Terra e manda o consumidor para a eternidade completamente desprovida de todos os bens que acumulou deste lado da vida.

A crítica do fetiche da mercadoria data de oito séculos antes de Cristo, conforme este texto do profeta Isaías: "O carpinteiro mede a madeira, desenha a lápis uma figura, trabalha-a com o formão e aplica-lhe o compasso. Faz a escultura com medidas do corpo humano e com rosto de homem, para que essa imagem possa estar num templo de cedro. O próprio escultor usa parte dessa madeira para esquentar e assar seu pão; e também fabrica um deus e diante dele se ajoelha e faz uma oração, dizendo: "Salva-me, porque tu és o meu deus!" (44, 13-17). Da religião do consumo não escapa nem o consumo da religião, apresentada como um remédio miraculoso, capaz de aliviar dores e angústias, garantir prosperidade e alegria. Enquanto isso, Ele tem fome e não lhe dão de comer (Mateus 25, 31-40).


Por Frei Betto

PARA REFLETIR


Epicuro, Sócrates, Platão disse isso!

   

terça-feira, 11 de novembro de 2014

REFLEXÃO




Quem somos?
De onde viemos? Para onde vamos? Qual a importância do existir?
Perguntas para nosso eu são sempre complexas, parece ser meio sem sentido, mas são as que mais deveríamos fazer em nossas vidas.

O verdadeiro sentido da vida é a incerteza do amanhã, então vem, mas perguntas......e mais duvidas e assim vamos vivendo...... a única  certeza que temos é de que vamos morrer...... o resto tudo é incerto.
Angela Mendes

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

VIVER DE ESPERANÇA












As pessoas mais generosas gostam tanto de se dedicar ao amado que parecem se sentir privilegiadas pelo simples fato de terem a quem se doar!
Os mais egoístas se comportam como quem está fazendo o favor de aceitar as prendas e os cuidados vindos dos parceiros generosos. É curioso.

Amar e ser amado da mesma forma é, até hoje, uma raridade: impressiona-me o número dos que não querem saber se estão sendo correspondidos.
Viver de Esperança........é Viver?

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

DEPRESSÃO!


Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e  A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves.
Causas
Existem fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as anfetaminas).
Mulheres parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos em virtude da oscilação hormonal a que estão expostas principalmente no período fértil.
Sintomas

Além do estado deprimido (sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias) e da anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das atividades) são sintomas da depressão:

1) alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional); 2) distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva  praticamente diárias); 3) problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias); 4) fadiga ou perda de energia constante; 5) culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade); 6) dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); 7) ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); 8) baixa autoestima, 9) alteração da libido.
Muitas vezes, no início, os sinais da enfermidade podem não ser reconhecidos. No entanto, nunca devem ser desconsideradas possíveis referências a ideias suicidas ou de autodestruição.
Diagnóstico
O diagnóstico da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a história de vida do paciente. Além de espírito deprimido e da perda de interesse e prazer para realizar a maioria das atividades durante pelo menos duas semanas, a pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas supracitados.
Como o estado depressivo pode ser um sintoma secundário a várias doenças, sempre é importante estabelecer o diagnóstico diferencial.
Tratamento
Depressão é uma doença que exige acompanhamento médico sistemático. Quadros  leve costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Nos outros mais graves e com reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar e profissional e em sociedade, a indicação é o uso de antidepressivos com o objetivo de tirar a pessoa da crise.
Existem vários grupos desses medicamentos que não causam dependência. Apesar do tempo que levam para produzir efeito (por volta de duas a quatro semanas) e das desvantagens de alguns efeitos colaterais que podem ocorrer, a prescrição deve ser mantida, às vezes, por toda a vida, para evitar recaídas. Há casos de depressão que exigem a associação de outras classes de medicamentos – os ansiolíticos e os antipsicóticos, por exemplo – para obter o efeito necessário.

Há evidências de que a atividade física associada aos tratamentos farmacológicos e psicoterápicos representa um recurso importante para reverter o quadro de depressão.
 Recomendações
* Depressão é uma doença como qualquer outra. Não é sinal de loucura, nem de preguiça nem de irresponsabilidade. Se você anda desanimado, tristonho, e acha que a vida perdeu a graça, procure assistência médica. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para colocar a vida nos eixos outra vez;
* Depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, maturidade e velhice. Os sintomas podem variar conforme o caso. Nas crianças, muitas vezes são erroneamente atribuídos a características da personalidade e nos idosos, ao desgaste próprio dos anos vividos;
* A família dos portadores de depressão precisa manter-se informada sobre a doença, suas características, sintomas e riscos.  É importante que ela ofereça um ponto de referência para certos padrões, como a importância da alimentação equilibrada, da higiene pessoal e da necessidade e importância de interagir com outras pessoas. Afinal, trancafiar-se num quarto às escuras, sem fazer nada nem falar com ninguém, está longe de ser um bom caminho para superar a crise depressiva.

http://drauziovarella.com.br/


domingo, 19 de outubro de 2014

TÉDIO?









Um grande problema para nós, os humanos, é que, na ausência de desconforto, nos sentimos em paz e isso provoca "tédio": uma sensação bem ruim!
O tédio corresponde a um estado depressivo bastante desagradável que nos remete à nossa condição de mortais e de que a vida não tem sentido.
Nos dias de hoje, o trabalho corresponde a uma atividade que está a serviço de muitos benefícios: trata-se de um ótimo remédio para o tédio!
Pessoas desocupadas e que não tenham competência para se entretiver com atividades corpóreas ou intelectuais tendem a deprimir; ou a se drogar.
O trabalho, através de sua remuneração, ajuda as pessoas a resolver as necessidades práticas de sobrevivência: isso atenua muitas das dores.
O dinheiro supérfluo, aquele que sobra depois de resolvidas nossas necessidades, é fonte de prazeres positivos: passeios, cinemas, compras...
Trabalhos interessantes e vivenciados em ambientes agradáveis, são fonte de grande prazer intelectual: aprender e se aprimorar é muito bom!

 Gykovate

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

TRAUMAS DE AMAR NOVAMENTE

Algumas pessoas ficam tão traumatizadas com as dores relacionadas com a separação amorosa que nunca mais ousam tentar um novo relacionamento.
Muitas ficaram tão traumatizadas com a dor das rupturas infantis (nascer e depois ter que se afastar da mãe) que não têm coragem para amar.
Aqueles que cresceram menos tolerantes a frustrações e contrariedades são os que costumam perder a coragem de amar: não ousam se arriscar!

Muitos dos que mergulharam na aventura do amor e se machucaram tendem a ser críticos do amor: trata-se mesmo é de medo de novo sofrimento.
Mais sábio é tentar aprender com os erros e entender porque uma dada aventura romântica fracassou: não é raro que derive de uma má escolha!

Quem faz autocrítica e percebe onde está o erro que conduziu ao fracasso amoroso tende a ganhar coragem: sai em busca de novas experiências.

Gykovate

terça-feira, 7 de outubro de 2014

CEGUEIRA OU IGNORÂNCIA?




Marilena se diz estarrecida e propõe estudo de caso sobre reeleição de Alckmin

Filósofa pede que acadêmicos se reúnam para tentar encontrar explicações para quarto mandato do governador em meio a racionamento, denúncias de corrupção e problemas de gestão por Redação RBA publicado 06/10/2014 11h29min.

A filósofa Marilena Chauí propõe que acadêmicos somem esforços para tentar entender os motivos que levaram o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a conquistar um novo mandato nas eleições realizadas ontem (5). Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a professora da USP afirmou ter proposto ao presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Marcio Pochmann, que estude ao longo dos próximos quatro anos os processos que explicam que o PSDB possa chegar a mais de duas décadas de comando do Palácio dos Bandeirantes.
“O PSDB tem uma monarquia hereditária. Alguém precisa entender o que acontece em São Paulo. A reeleição do Alckmin no primeiro turno é uma coisa verdadeiramente espantosa”, avaliou. Para ela, é difícil explicar como o governador obtém seu quarto mandato em meio a racionamento de água, denúncias de corrupção e problemas sérios na gestão pública, como a perda de qualidade do Metrô paulistano, alvo de denúncias de formação de cartel e pagamento de propina a políticos do PSDB.
“Por que fico estarrecida? Porque você teve milhares e milhares e milhares de jovens nas ruas pedindo em São Paulo mais saúde e mais educação. Se você pede mais saúde e mais educação, considera que são direitos sociais e que têm de ser garantidos pelo Estado. E aí você reelege Alckmin. Estou tentando entender como é possível você reivindicar aquilo que é negado por quem você reelege.”
Ela avalia que o PSDB trata políticas públicas não como direitos, mas como um produto que a população deve ter recursos financeiros para adquirir. Nesse sentido, entende também que uma parcela da sociedade paulista enxerga os avanços que teve ao longo de 12 anos de governo federal do PT não como uma melhoria no papel do Estado, mas como um mérito individual. “Não há nenhuma articulação entre a mudança de trabalhador manual para trabalhador de serviços e as mudanças sociais no país. É visto como uma ideologia de classe média, que é a do esforço individual.”

Marilena Chauí considera que ainda é cedo para estabelecer uma relação entre o saldo final das manifestações de junho e o alto número de abstenções e de votos brancos e nulos – 19,39% se abstiveram, 3,84% votaram em branco e 5,80% em nulo. De outro lado, ela avalia que o resultado geral das eleições de ontem, com crescimento de Aécio Neves (PSDB) na reta final da corrida presidencial e diminuição da representação dos trabalhadores no Congresso, tem um claro reflexo do trabalho feito pela mídia tradicional pela despolitização da sociedade.

“Uma das coisas que mais têm acontecido no país é um processo realizado pela grande mídia, tanto impressa como falada como televisiva, é um processo que vem vindo aos últimos oito anos, e, sobretudo nos últimos quatro, de esvaziamento sistemático de toda e qualquer discussão política. Você tem a operação da comunicação por slogan e algumas imagens. Fora disso você não tem o verdadeiro debate político. Eu diria que os partidos políticos são responsáveis também pela ausência de um grande debate político. Ou porque não têm o que propor, ou porque não querem entrar neste debate.”

terça-feira, 30 de setembro de 2014

POR QUE A COMUNICAÇÃO É TÃO DIFÍCIL?


Falar é algo que requer cautela, porque o que falamos quase sempre não coincide com o que o outro vai ouvir.
Segundo o filósofo Ortega Y Gasset, estamos todos condenados a uma "solidão radical", justamente porque a comunicação é sempre precária.

Ouvir de verdade significa tentar se abrir para o argumento da outra pessoa, buscando não agir de modo radical ou crítico e, se for o caso, acoplar aquela nova ideia em vez de simplesmente desqualificá-la.



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

CUIDADO!





Você precisa entender a maioria destas pessoas não está preparada para despertar. E muitas delas estão tão inertes, tão desesperadamente dependentes do sistema, que irão lutar para protegê-lo.
Matrix

DESEJO, NECESSIDADE ,VONTADE

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

VELHICE ,PRA QUE TE QUERO?

1-   Quem é considerado idoso no Brasil?
2-   Qual a parcela de idosos da população brasileira?
3-   O que é Geriatria? E Gerontologia?

4-   Todo idoso perde a memória?




terça-feira, 19 de agosto de 2014

EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS O TEXTO DE PASCAL.





Pascal se refere a nós como criaturas que não se aceitam (a si mesmas)?

           
Em diversas ocasiões o filósofo demonstra esta afetação e a liga à sociedade e às ilusões de uma vida não autêntica. Leia o que ele escreve em seus Pensamentos.


Não nos contentamos com a vida que temos em nós e no nosso próprio ser: queremos viver na ideia dos outros uma vida imaginária e para isso esforçamo-nos por manter as aparências. Trabalhamos incessantemente para embelezar e conservar o nosso ser imaginário, e descuramos o verdadeiro. E se temos ou a tranquilidade, ou a generosidade, ou a felicidade, apressamo-nos a apregoá-lo, a fim de atribuir estas virtudes ao nosso outro ser, e se fosse preciso estaríamos prontos a despojar-nos delas para as juntar ao outro; de bom grado seríamos cobardes para adquirirmos a reputação de valentes.

Grande sinal do nada que somos não nos contentarmos de uma coisa sem a outra, e trocarmos muitas vezes uma pela outra! Pois quem não morresse para conservar a sua honra seria infame.

ARGUMENTE OS TRECHOS: FÉ E RAZÃO






Fé...........................Razão
           

"Vocês ouviram o que foi dito: “Olho por olho dente por dente”!" Eu, porém, lhes digo: não se vinguem de quem fez o mal a vocês. Pelo contrário: se alguém lhe da um tapa na face direita, ofereça também a esquerda!"
Mateus 38-39



Há local onde a razão é depurada e mesmo assim perde sua soberania; Há local onde a causa não produz o efeito esperado, onde a lei de ação e reação, não se aplica, não funciona como na física.

MORTES POR DEPRESSÃO

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

COMO FUNCIONA O VOTO NULO?

Segundo o IBGE, mais de 30% dos brasileiros não sabem quem é o governador de seu estado. Dois em cada 10 brasileiros não conseguem dizer quem é o presidente da República, e só 18% praticaram alguma ação política, como fazer uma reclamação ou preencher um abaixo-assinado. “A democracia virou um espetáculo de televisão que emerge apenas durante a época de eleições”, afirma o sociólogo Edson Passetti, pesquisador do Departamento de Política da PUC-SP. “O cidadão renunciou a sua consciência crítica e migrou para uma posição de opinião pública, que é forjada pela televisão.” Para Passetti, votar nulo não serve para eliminar corruptos da política, mas pode funcionar como uma crítica generalizada. “Optar pelo voto nulo é saudável como protesto contra todo um sistema.”

Anular também parece uma boa para quem não se contenta ou não vê diferença entre os candidatos. “Política é escolha. E o voto nulo é uma escolha como qualquer outra”, afirma Francisco de Oliveira, professor de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP). Não se trata de um acadêmico que enxerga a política apenas teoricamente. Hoje com 71 anos, Francisco participou do governo do presidente João Goulart até 1964. Com o golpe militar, teve que sair do Brasil para não ser perseguido pela ditadura. Na década de 1980, se uniu a um grupo de amigos e ajudou a fundar o PT, partido com a maior bancada na Câmara dos Deputados. Mas, na próxima eleição, se o segundo turno se confirmar entre os dois candidatos a presidente líderes nas pesquisas, Francisco pretende anular. “Como os candidatos já abdicaram da política para seguir a ordem financeira internacional, parecem todos iguais” 
afirma:




http://super.abril.com.br/cultura/adianta-votar-nulo-446574.shtml

terça-feira, 5 de agosto de 2014

O CONCEITO FELICIDADE PARA OS FILÓSOFOS

O CONCEITO FELICIDADE PARA OS FILÓSOFOS

 A felicidade é particular para cada ser humano, é uma questão muito individual. Mesmo que a ideia compartilhada entre a maior parte das pessoas seja que esse conceito é construído com saúde, amor, dinheiro, entre outros itens.
A filosofia que investiga e se dedica para definir e esclarecer as ideias do ser humano é excelente para refletir sobre a felicidade. E as primeiras reflexões de filosofia sobre ética continham o assunto felicidade, na Grécia antiga.
A mais antiga referência de filosofia sobre esse tema é o fragmento do texto de Tales de Mileto, este que viveu entre 7 a.C. e 6 a.C. Para Tales, ser feliz é ter corpo forte e são, boa sorte e alma formada.
Para Sócrates essa ideia teve rumo novo, ele postulou que não havia relação da felicidade com somente satisfação dos desejos e necessidades do corpo, mas que o homem não é apenas corpo, e sim em principal, alma. Felicidade seria o bem da alma, através da conduta justa e virtuosa.
E já para Kant, a felicidade está no âmbito do prazer e desejo, e não há relação com Ética, logo não seria tema para investigar de maneira filosófica. O argumento de Kant teve efeito, pois esse assunto sumiu das obras das escolas de filosofia sucessoras.
Mas ao que cerca a língua inglesa, na época de Kant, a felicidade teve destaque no pensamento político e a busca pela mesma passou a ser “direito do homem”, e isso é consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, de 1787, redigida de acordo com o Iluminismo.

No século 20, surge uma nova reflexão sobre o tema do inglês Bertrand Russel com a obra A Conquista da Felicidade, com método da investigação lógica; para Bertrand, por síntese, ser feliz é eliminar o egocentrismo.
E em 1989, Julián Marías, espanhol e filósofo dedicou o livro importante A Felicidade Humana, com esse tema. No livro é estudada a história desse conceito, desde a Antiguidade até dias atuais; há destaque para ausência da reflexão filosófica sobre o conceito da felicidade contemporânea, que poderia ser sintoma da infelicidade do mundo.


O ser humano quando é feliz é o primeiro a perceber. A questão de discutir a felicidade através da filosofia e reflexão é importante para que seja mais claro o caminho de encontro com a mesma, buscada por todos, e independente da época e sociedade em que se vive.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

ILUSÕES COM A CULTURA

 
Friedrich Nietzsche relaciona as ilusões com a cultura?

           
O Nascimento da Tragédia, do filósofo, traz a passagem que segue sobre o assunto.


É um fenômeno eterno: a ávida vontade vai sempre encontrar um meio de fixar as suas criaturas na vida através de uma ilusão espalhada sobre as coisas, forçando-as a continuar a viver. Este vê-se amarrado pelo prazer socrático do conhecimento e pela ilusão de poder, através do mesmo, curar a eterna ferida da existência; aquele vê-se envolvido pelo véu sedutor da arte ondeando diante dos seus olhos; aquele, por seu turno, pela consolação metafísica de que sob o remoinho dos fenômenos continua a fluir, imperturbável, a vida eterna: para não falar das ilusões mais comuns, e talvez mais vigorosas, que a vontade tem preparadas em qualquer instante.


Aqueles três níveis de ilusão destinam-se apenas às naturezas mais nobremente apetrechadas, nas quais a carga e o peso da existência são em geral sentidos com um desagrado mais profundo e que podem ser ilusoriamente desviadas desse desagrado através de estimulantes selecionados. É nestes estimulantes que consiste tudo o que chamamos cultura.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O PERIGO DA LÍNGUA SEM CONTROLE









Espanta-me o número dos que sentem enorme necessidade de rebaixar seus parceiros sentimentais; e são surpreendentes como tantos suportam isso!
Muitos dos que toleram as críticas e comparações injustas não têm como se afastar por serem dependentes. Mas outros ficam podendo ir embora.
Os que rebaixam seus parceiros não acreditam no que dizem: querem provocar sentimentos de inferioridade neles por medo de serem abandonados.
Sábio o ditado popular que diz que "ninguém chuta cachorro morto": quando o que critica acha mesmo que seu parceiro não é legal, se separa.
O que tolera um tratamento depreciativo sabe, em algum lugar de sua mente, que o agressor é que se sente fraco e o rebaixa por insegurança.

Muitos dos que aceitam um tratamento humilhante extraem dele um benefício sutil: o transformam em estímulo, em força para o avanço pessoal.

domingo, 29 de junho de 2014

AMOR VIRTUAL OU FANTASIA ?










O sentimento amoroso que se nutre por alguém a quem se conhece apenas pela via virtual é igual ao "amor em fantasia" usual nos adolescentes?
Penso que os relacionamentos amorosos que se estabelecem na internet são bem próximos dos que acontecem na realidade: não acho que seja ilusão.
O "amor em fantasia", frequente nos adolescentes, é unilateral: um jovem se apaixona por alguém que sequer fica sabendo de seus sentimentos!
A impressão que tenho é que os jovens têm muito medo do envolvimento amoroso, pois ele implica ameaça à individualidade que está em formação.
Ao mesmo tempo em que anseiam por um elo afetivo, prezam as recentes conquistas na direção da independência: e, na prática, é ela que prevalece.
Uma solução sutil acaba sendo encontrada: o amor é vivenciado em fantasia enquanto que a individualidade trata de se consolidar na realidade.

O que mais se assemelha ao "amor em fantasia" próprio da adolescência é o vínculo real entre uma pessoa que ama e outra que só se deixa amar,
Gykovate

quarta-feira, 18 de junho de 2014

CAMINHO DO CONHECIMENTO







O Caminho do Conhecimento.

A teoria do conhecimento epicurista caracterizava-se pela valorização da experiência imediata, ou seja, para Epicuro, todo o conhecimento tem como origem as sensações e impressões dos sentidos e todas as sensações são sempre verdadeiras. Por exemplo, um remo se veste dentro da água, possui uma imagem retorcida, porém, se visto fora dela, o remo possui uma aparência reta e plana. Neste caso, qual das sensações estaria correta? Para Epicuro, não há erro, apenas uma precipitação. O remo sempre aparentará ser retorcido, caso visto de dentro da água. Para esclarecer isto, o filósofo utilizado do termo Prolepse, que pode ser entendido como um resquício de percepção anterior, uma espécie de "arquivo de nossa memória." Será a repetição das percepções que irão determinar qual a "verdadeira" forma do remo e construir o conhecimento dentro da ética epicurista.


Diferença entre Epicurismo e Hedonismo

Embora o epicurismo seja uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo, já que declara o prazer como o único valor intrínseco a sua concepção da ausência de dor como o maior prazer e a sua apologia da vida simples torna-no diferente: o hedonismo, além de levar em conta os prazeres sexuais, incentiva o prazer intensamente, enquanto no epicurismo, o prazer possui papel passivo, na ausência de paixões e na eliminação de qualquer fator que cause o sofrimento ou temor, como a morte.


COMPREENSÃO DA MORTE





Compreensão da morte.

Para acabar com o temor da morte, Epicuro defende a ideia da morte como sendo o nada. A dor e o sofrimento residem nas sensações, na vida como fardo, e se a morte é o total aniquilamento do "viver", o sábio de nada tem a temer. A lógica é que se é a vida e as sensações que causam o sofrimento do indivíduo, a morte existiria para cessar as sensações, ser o nada, a privação total. Portanto, inadmissível aceitar que ocorreria sofrimento, pois a morte ocasionaria o extermínio das sensações.
Compreensão dos desejos
É necessário compreender a distinção entre os desejos naturais e desejos inúteis, infundados ou também chamados de frívolos. Para Epicuro, o desejo se origina da uma falta, que pode partir da natureza (desejo natural) ou de uma opinião falsa (desejo frívolo). Os desejos podem ser divididos em:
Desejos naturais e necessários: são os desejos que livram o corpo da dor da fome e da sede;
Desejos naturais e não necessários: são os desejos que surgem da vontade de variar, por exemplo, o alimento ou a bebida para variar também o prazer do corpo;
Desejos não naturais e não necessários: são os que nascem de uma opinião falsa sobre o mundo, incentivados por sentimentos de vaidade, orgulho ou inveja.
Epicuro tem uma finalidade concreta: a eliminação das dores e a busca dos prazeres, o sábio deveria desejar os objetos simples e naturais e saber que, por ser imperfeito, sentirá dor, inevitavelmente.
O sábio é, portanto, aquele que toma consciência da própria existência e destino, não aceitando o determinismo de nenhum deus. Para ele, o importante na busca é a saúde física e a serenidade interior, ocasionadas pela escolha de quais desejos deverão ser saciados. A felicidade reside, então, na saúde do corpo e da alma, que não pode ser entendida, obviamente, como metafísica, mas parte fundamental da própria existência corpórea. Ser feliz é ter pleno domínio destes prazeres, o que pode ser alcançado com a compreensão da natureza dos deuses, da morte e dos desejos.