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terça-feira, 19 de agosto de 2014

EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS O TEXTO DE PASCAL.





Pascal se refere a nós como criaturas que não se aceitam (a si mesmas)?

           
Em diversas ocasiões o filósofo demonstra esta afetação e a liga à sociedade e às ilusões de uma vida não autêntica. Leia o que ele escreve em seus Pensamentos.


Não nos contentamos com a vida que temos em nós e no nosso próprio ser: queremos viver na ideia dos outros uma vida imaginária e para isso esforçamo-nos por manter as aparências. Trabalhamos incessantemente para embelezar e conservar o nosso ser imaginário, e descuramos o verdadeiro. E se temos ou a tranquilidade, ou a generosidade, ou a felicidade, apressamo-nos a apregoá-lo, a fim de atribuir estas virtudes ao nosso outro ser, e se fosse preciso estaríamos prontos a despojar-nos delas para as juntar ao outro; de bom grado seríamos cobardes para adquirirmos a reputação de valentes.

Grande sinal do nada que somos não nos contentarmos de uma coisa sem a outra, e trocarmos muitas vezes uma pela outra! Pois quem não morresse para conservar a sua honra seria infame.

ARGUMENTE OS TRECHOS: FÉ E RAZÃO






Fé...........................Razão
           

"Vocês ouviram o que foi dito: “Olho por olho dente por dente”!" Eu, porém, lhes digo: não se vinguem de quem fez o mal a vocês. Pelo contrário: se alguém lhe da um tapa na face direita, ofereça também a esquerda!"
Mateus 38-39



Há local onde a razão é depurada e mesmo assim perde sua soberania; Há local onde a causa não produz o efeito esperado, onde a lei de ação e reação, não se aplica, não funciona como na física.

MORTES POR DEPRESSÃO

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

COMO FUNCIONA O VOTO NULO?

Segundo o IBGE, mais de 30% dos brasileiros não sabem quem é o governador de seu estado. Dois em cada 10 brasileiros não conseguem dizer quem é o presidente da República, e só 18% praticaram alguma ação política, como fazer uma reclamação ou preencher um abaixo-assinado. “A democracia virou um espetáculo de televisão que emerge apenas durante a época de eleições”, afirma o sociólogo Edson Passetti, pesquisador do Departamento de Política da PUC-SP. “O cidadão renunciou a sua consciência crítica e migrou para uma posição de opinião pública, que é forjada pela televisão.” Para Passetti, votar nulo não serve para eliminar corruptos da política, mas pode funcionar como uma crítica generalizada. “Optar pelo voto nulo é saudável como protesto contra todo um sistema.”

Anular também parece uma boa para quem não se contenta ou não vê diferença entre os candidatos. “Política é escolha. E o voto nulo é uma escolha como qualquer outra”, afirma Francisco de Oliveira, professor de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP). Não se trata de um acadêmico que enxerga a política apenas teoricamente. Hoje com 71 anos, Francisco participou do governo do presidente João Goulart até 1964. Com o golpe militar, teve que sair do Brasil para não ser perseguido pela ditadura. Na década de 1980, se uniu a um grupo de amigos e ajudou a fundar o PT, partido com a maior bancada na Câmara dos Deputados. Mas, na próxima eleição, se o segundo turno se confirmar entre os dois candidatos a presidente líderes nas pesquisas, Francisco pretende anular. “Como os candidatos já abdicaram da política para seguir a ordem financeira internacional, parecem todos iguais” 
afirma:




http://super.abril.com.br/cultura/adianta-votar-nulo-446574.shtml

terça-feira, 5 de agosto de 2014

O CONCEITO FELICIDADE PARA OS FILÓSOFOS

O CONCEITO FELICIDADE PARA OS FILÓSOFOS

 A felicidade é particular para cada ser humano, é uma questão muito individual. Mesmo que a ideia compartilhada entre a maior parte das pessoas seja que esse conceito é construído com saúde, amor, dinheiro, entre outros itens.
A filosofia que investiga e se dedica para definir e esclarecer as ideias do ser humano é excelente para refletir sobre a felicidade. E as primeiras reflexões de filosofia sobre ética continham o assunto felicidade, na Grécia antiga.
A mais antiga referência de filosofia sobre esse tema é o fragmento do texto de Tales de Mileto, este que viveu entre 7 a.C. e 6 a.C. Para Tales, ser feliz é ter corpo forte e são, boa sorte e alma formada.
Para Sócrates essa ideia teve rumo novo, ele postulou que não havia relação da felicidade com somente satisfação dos desejos e necessidades do corpo, mas que o homem não é apenas corpo, e sim em principal, alma. Felicidade seria o bem da alma, através da conduta justa e virtuosa.
E já para Kant, a felicidade está no âmbito do prazer e desejo, e não há relação com Ética, logo não seria tema para investigar de maneira filosófica. O argumento de Kant teve efeito, pois esse assunto sumiu das obras das escolas de filosofia sucessoras.
Mas ao que cerca a língua inglesa, na época de Kant, a felicidade teve destaque no pensamento político e a busca pela mesma passou a ser “direito do homem”, e isso é consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, de 1787, redigida de acordo com o Iluminismo.

No século 20, surge uma nova reflexão sobre o tema do inglês Bertrand Russel com a obra A Conquista da Felicidade, com método da investigação lógica; para Bertrand, por síntese, ser feliz é eliminar o egocentrismo.
E em 1989, Julián Marías, espanhol e filósofo dedicou o livro importante A Felicidade Humana, com esse tema. No livro é estudada a história desse conceito, desde a Antiguidade até dias atuais; há destaque para ausência da reflexão filosófica sobre o conceito da felicidade contemporânea, que poderia ser sintoma da infelicidade do mundo.


O ser humano quando é feliz é o primeiro a perceber. A questão de discutir a felicidade através da filosofia e reflexão é importante para que seja mais claro o caminho de encontro com a mesma, buscada por todos, e independente da época e sociedade em que se vive.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

ILUSÕES COM A CULTURA

 
Friedrich Nietzsche relaciona as ilusões com a cultura?

           
O Nascimento da Tragédia, do filósofo, traz a passagem que segue sobre o assunto.


É um fenômeno eterno: a ávida vontade vai sempre encontrar um meio de fixar as suas criaturas na vida através de uma ilusão espalhada sobre as coisas, forçando-as a continuar a viver. Este vê-se amarrado pelo prazer socrático do conhecimento e pela ilusão de poder, através do mesmo, curar a eterna ferida da existência; aquele vê-se envolvido pelo véu sedutor da arte ondeando diante dos seus olhos; aquele, por seu turno, pela consolação metafísica de que sob o remoinho dos fenômenos continua a fluir, imperturbável, a vida eterna: para não falar das ilusões mais comuns, e talvez mais vigorosas, que a vontade tem preparadas em qualquer instante.


Aqueles três níveis de ilusão destinam-se apenas às naturezas mais nobremente apetrechadas, nas quais a carga e o peso da existência são em geral sentidos com um desagrado mais profundo e que podem ser ilusoriamente desviadas desse desagrado através de estimulantes selecionados. É nestes estimulantes que consiste tudo o que chamamos cultura.