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Não se mede
o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui. O “verdadeiro
valor de um homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”.
http://super.abril.com.br/cultura/adianta-votar-nulo-446574.shtml
domingo, 21 de dezembro de 2014
É PRECISO SABER VIVER
Nas relações
amorosas, por exemplo, a serenidade é maior quando os parceiros têm afinidades,
são confiáveis e o sentimento é correspondido.
No amor, o
estresse é menor naqueles casais que se empenham em gerar um clima de paz,
harmonia, estabilidade e confiança no convívio íntimo.
A confiança
entre os que se amam deriva mais das ações do que das palavras: exige o empenho
recíproco para atenuar sensações de insegurança.
Ainda que as
ações sejam mais valiosas que as palavras, as declarações de amor repetidas ("eu
te amo") sempre ajudam a atenuar a insegurança.
Um bom sinal
de imaturidade emocional é estar sempre se promovendo, provocando ciúmes e
gostando de contar para o parceiro o sucesso que faz.
Pessoas mais
amadurecidas são parceiros sentimentais mais fáceis: não precisam se
reassegurar estimulando a insegurança de seus parceiros.
Pessoas com
mais maturidade emocional conseguem se imaginar sozinhas: têm menos medo de uma
eventual ruptura e se estressam menos no amor.
Gykovate
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos pelo carinho de passar pelo BLOG participar do BLOG ou apenas OLHAR o BLOG amopensar....as pessoas que me conhecem sabem que sou autentica,falha como todos os seres humanos porém cheia de Luz e Simplicidade, para juntos podermos dividir , conceito dos quais amo....continuem participando em 2015!
Aos meus alunos OBRIGADAAAAAAAAAAAA!!!
Sair da caverna e ver a Luz já é um começo!
Feliz Natal a todos!!!
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
TRECHO DO LIVRO, Sêneca
Aprendendo a Viver, de Sêneca.
De fato, o corpo precisa de muitas coisas para estar bem; o espírito, ao contrário, cresce por si mesmo, se alimenta e se exercita sozinho. Os atletas precisam de muita comida, muita bebida, muito óleo, enfim, de muito exercício. Tu podes ter a virtude sem nenhum aparato nem despesa. O que quer que te faça virtuoso já está contigo.
De que precisas para tornar-te bom? Apenas de vontade! O que, pois, tu mais deves querer do que se libertar desta servidão que oprime a todos, que até os escravos, que estão em condições extremas, nascidos na sordidez, deseja de todo o modo se libertar? Gastam todo seu dinheiro, mesmo tendo que passar fome, para obter a liberdade; e tu, que pensas ter nascido livre, não desejas ter a todo custo à liberdade?
Por que olhas para o cofre? A liberdade não pode ser comprada. Assim, é inútil colocar o nome de liberdade em documentos: não pode ser comprada nem vendida. Esse bem deve dar a ti mesmo, peça-o para ti. Primeiro, livra-te do medo da morte, pois ela nos impõe o seu jugo, e, depois, deves perder o medo da pobreza.
TRECHOS DE LIVROS, O ingrato
Cartas a
Lucílio, de Sêneca
O ingrato
tortura-se e aflige-se a si mesmo; odeia os benefícios que recebe por ter de
retribuí-los, procura reduzir a sua importância e, pelo contrário, agigantar
enormemente as ofensas que lhe foram causadas. Há alguém mais miserável do que
um homem que se esquece dos benefícios para só se lembrar das ofensas? A
sabedoria, pelo contrário, valoriza todos os benefícios, fixa-se na sua
consideração, compraz-se em recordá-los continuamente. Os maus só têm um
momento de prazer, e mesmo esse breve: o instante em que recebem o benefício; o
sábio, pelo seu lado, extrai do benefício recebido uma satisfação grande e
perene. O que lhe dá prazer não é o momento de receber, mas sim o fato de ter
recebido o benefício; isto é para ele algo de imortal, de permanente. O sábio
não tem senão desprezo por aquilo que o lesou; tudo isso ele esquece, não por
incúria, mas voluntariamente. Não interpreta tudo pelo pior, não procura
descobrir o culpado do que lhe sucedeu, preferindo atribuir os erros dos homens
à fortuna.
Não atribui
más intenções às palavras ou aos olhares dos outros, antes procura dar do que
lhe fazem uma interpretação benevolente. Prefere lembrar-se do bem que lhe
fizeram, e não do mal; tanto quanto pode, guarda na memória os benefícios
precedentes e não muda de disposição para com aqueles a quem deve algum favor a
não ser que as suas más ações sejam de longe mais graves, numa desproporção
evidente mesmo a quem não a quer ver; e até neste caso o sábio terá por eles,
depois de uma considerável ofensa, sentimentos idênticos aos que tinha antes do
favor recebido. Na realidade, mesmo quando a ofensa é equivalente ao benefício,
permanece na nossa alma um certo sentido de benevolência.
WHATSAPP CONTRIBUI PARA TRAIÇÃO?
WhatsApp contribui para 40% dos casos de divórcio na Itália
Segundo o presidente da Associação de Advogados Matrimoniais
da Itália Gian Ettore Gassani declarou em entrevista ao New York Times, o
WhatsApp é citado em 40% dos casos de divórcio na Itália.
As mensagens trocadas pelo aplicativo são listadas em
inúmeros processos como evidências de traição. Ainda de acordo com Gassani, há
um impulso para a traição causado pela tecnologia.
Pular a cerca ficou mais fácil com a ajuda de ferramentas
como Facebook, Tinder e Whats App, mas ser pego também. O presidente da associação
ainda explicou que, em alguns casos, os adúlteros usavam as redes sociais para
manter de três a quatro relacionamentos paralelos.
Uma pesquisa publicada na revista "Psychology of Popular
Media Culture" revelou que 75% das mulheres apontam o smartphone como um
problema na vida entre os casais. O motivo é que o parceiro fica grande parte
do tempo checando o aparelho, inclusive durante as conversas conjugais. Para
62% das entrevistas, o smartphone interfere no tempo livre do casal.
O estudo foi realizado pelos psicólogos Sarah Coyne, da Universidade Brigman Young, em
Utah, e Brandon McDaniel, da Universidade Estadual da Pensilvânia, ambas nos
Estados Unidos.
Divórcio e Whatsapp
Recentemente o presidente da Associação de Advogados
Matrimoniais da Itália Gian Ettore Gassani declarou, em entrevista ao New York
Times, que o WhatsApp é citado em 40% dos casos de divórcio na Itália.
A tecnologia é mesmo um facilitador?
https://catracalivre.com.br/geral/urbanidade/indicacao/75-das-mulheres-acham-que-smartphones-e-um-problema-na-vida-amorosa-segundo-estudo/
A Condição Humana, de Hannah Arendt
A Condição Humana, de Hannah Arendt
Se o homem soubesse que o mundo acabaria quando ele morresse,
ou logo depois, esse mundo perderia toda a sua realidade, como a perdeu para os
antigos cristãos, na medida em que estes estavam convencidos de que as suas
expectativas escatológicas seriam imediatamente realizadas. A confiança na
realidade da vida, pelo contrário, depende quase exclusivamente da intensidade
com que a vida é experimentada, do impacte com que ela se faz sentir.
Esta intensidade é tão grande e a sua força é tão elementar
que, onde quer que prevaleça, na alegria ou na dor, oblitera qualquer outra
realidade mundana. Já se observou muitas vezes que aquilo que a vida dos ricos
perde em vitalidade, em intimidade com as «boas coisas» da natureza, ganha em
refinamento, em sensibilidade às coisas belas do mundo. O fato é que a
capacidade humana de vida no mundo implica sempre uma capacidade de transcender
e alienar-se dos processos da própria vida, enquanto a vitalidade e a vigor só
podem ser conservadas na medida em que os homens se disponham a arcar com o
ônus, as fadigas e as penas da vida.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
DEPRESSÃO
A depressão corresponde a um estado alterado no qual a
pessoa, normalmente cheia de energia e interesses, pode perder até a vontade de
viver.
O deprimido pode ser confundido com o preguiçoso: é um grave
erro, pois a conduta prévia indica que ele está vivendo um distúrbio
temporário.
Não convém pressionar o deprimido a "se esforçar"
para voltar ao ritmo usual. Isso acontecerá espontaneamente quando a doença for
controlada.
A recuperação do deprimido é muito bem-vinda, pois a alegria
e a boa disposição contribuem bastante para fortalecer as defesas imunológicas.
Muitas vezes a depressão tem causas orgânicas e aí o
tratamento com medicamentos se justifica; porém, sempre convém associar à
psicoterapia.
Várias ações ajudam a prevenir depressões: atividade física,
boas relações afetivas e de amizade, não abusar do álcool, trabalho
estimulante.
Existem fatores culturais associados à depressão: o rápido
avanço tecnológico cria um novo ambiente no qual muito se sentem
desconfortáveis.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
IRONIA OU VERDADE?
IRONIA OU VERDADE?
Entre ficar com quem ama e ter um cartão de credito sem limites de gastos todos os meses pagos.......Qual escolhe? Credicard ou Visa?
Entre ficar com quem ama e ter um cartão de credito sem limites de gastos todos os meses pagos.......Qual escolhe? Credicard ou Visa?
Ironia
Consiste em dizer o contrário do que se pretende ou em
satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de
ridicularizá-lo, ou ainda em ressaltar
algum aspecto passível de crítica. A ironia deve ser muito bem construída para
que cumpra a sua finalidade; mal construída, pode passar uma ideia exatamente
oposta à desejada pelo emissor: Então: Qual sua opinião?
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
O VALOR DE UM HOMEM...
Charles Chaplin
SE DIZEM QUE USAMOS 10% DA CAPACIDADE HUMANA CEREBRAL........ SE ELA ATINGIR.....100%
A heroína
que dá nome ao filme, Lucy, vivida por Johansson, se envolve acidentalmente em
uma operação de tráfico de drogas, mas logo vira a mesa em relação aos seus
sequestradores, transformando-se em uma guerreira impiedosa que evolui para
além da compreensão humana.
Dirigido por
Luc Besson (O Quinto Elemento, O Profissional, Carga Explosiva) e com Morgan
Freeman no elenco, o filme coloca a seguinte questão: se dizem que usamos nem
10% da capacidade do nosso cérebro, o que aconteceria se chegássemos aos 100%?
domingo, 23 de novembro de 2014
RELIGIÃO DO CONSUMO
O Financial Time”, de
Londres, noticiou que a Young & Rubicam, uma das maiores agências de
publicidade do mundo, divulgou a lista das dez grifes mais reconhecidas por
45.444 jovens e adultos de 19 países. São elas: Coca-Cola (35 milhões de
unidades vendidas a cada hora), Disney, Nike, BMW, Porsche, Mercedes-Benz,
Adidas, Rolls-Royce, Calvin Klein e Rolex.
"As marcas constituem a nova religião. As pessoas se
voltam a elas em busca de sentido", declarou um diretor da Young &
Rubicam. Disse ainda que essa grife "possuem paixão e dinamismo
necessários para transformar o mundo e converter as pessoas em sua maneira de
pensar".
A Fitch, consultoria londrina de design, no ano passado
realçou o caráter "divino" dessas marcas famosas, assinalando que,
aos domingos, as pessoas preferem o shopping à missa ou ao culto. Em favor de
sua tese, a empresa evocou dois exemplos: desde 1991, cerca de 12 mil pessoas celebraram núpcias nos
parques da DisneyWorld, e estão virando moda os féretros marca Halley, nos
quais são enterrados os motoqueiros fissurados em produtos Halley-Davidson.
A tese não carece de lógica. Marx já havia denunciado o
fetiche da mercadoria. Ainda engatinhando, a Revolução Industrial descobriu que
as pessoas não querem apenas o necessário. Se dispõem de poder aquisitivo, adoram ostentar o
supérfluo. A publicidade veio ajudar o supérfluo a impor-se como necessário.
A mercadoria, intermediária na relação entre seres humanos
(pessoa-mercadoria-pessoa), passou a ocupar os pô-los
(mercadoria-pessoa-mercadoria). Se chegar à casa de um amigo de ônibus, meu
valor é inferior ao de quem chega de BMW. Isso vale para a camisa que visto ou
o relógio que trago no pulso. Não sou eu, pessoa humana, que faço uso do
objeto. É o produto, revestido de fetiche, que me imprime valor, aumentando a
minha cotação no mercado das relações sociais. O que faria um Descartes neoliberal proclamar: "Consumo,
logo existo". Fora do mercado não há salvação, alertam os novos sacerdotes
da idolatria consumista.
Essa apropriação religiosa do mercado é evidente nos
shopping-centers, tão bem criticados por José Saramago em A Caverna. Quase todos
possuem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas. São os templos do deus
mercado. Neles não se entra com qualquer traje, e sim com roupa de missa de
domingo. Percorrem-se os seus claustros marmorizados ao som do gregoriano
pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Ali dentro tudo evoca o
paraíso: não há mendigos nem pivetes, pobreza ou miséria. Com olhar devoto, o
consumidor contempla as capelas que ostentam, em ricos nichos, os veneráveis
objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem
pode pagar à vista, sente-se no céu; quem recorre ao cheque especial ou ao
crediário, no purgatório; quem não dispõe de recurso, no inferno. Na saída,
entretanto, todos se irmanam na mesa "eucarística" do McDonald’s.
A Young & Rubicam comparou as agências de publicidade
aos missionários que difundiram pelo mundo religiões como o cristianismo e o
islamismo. "As religiões eram baseadas em idéias poderosas que conferiam
significado e objetivo à vida", declarou o diretor da agência inglesa.
A fé imprime sentido subjetivo à vida, objetivando-a na
prática do amor, enquanto um produto cria apenas a ilusória sensação de que,
graças a ele, temos mais valor aos olhos alheios. O consumismo é a doença da
baixa autoestima. Um são Francisco de Assis ou Gandhi não necessitava de nenhum
artifício para centrar-se em si e descentrarem-se nos outros e em Deus.
O pecado original
dessa nova "religião" é que, ao contrário das tradicionais, ela não é
altruísta, é egoísta; não favorece a solidariedade, e sim a competitividade;
não faz da vida dom, mas posse. E o que é pior: acena com o paraíso na Terra e
manda o consumidor para a eternidade completamente desprovida de todos os bens
que acumulou deste lado da vida.
A crítica do fetiche da mercadoria data de oito séculos
antes de Cristo, conforme este texto do profeta Isaías: "O carpinteiro
mede a madeira, desenha a lápis uma figura, trabalha-a com o formão e
aplica-lhe o compasso. Faz a escultura com medidas do corpo humano e com rosto
de homem, para que essa imagem possa estar num templo de cedro. O próprio
escultor usa parte dessa madeira para esquentar e assar seu pão; e também
fabrica um deus e diante dele se ajoelha e faz uma oração, dizendo:
"Salva-me, porque tu és o meu deus!" (44, 13-17). Da religião do
consumo não escapa nem o consumo da religião, apresentada como um remédio
miraculoso, capaz de aliviar dores e angústias, garantir prosperidade e
alegria. Enquanto isso, Ele tem fome e não lhe dão de comer (Mateus 25, 31-40).
Por Frei Betto
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
REFLEXÃO
Quem somos?
De onde
viemos? Para onde vamos? Qual a importância do existir?
Perguntas
para nosso eu são sempre complexas, parece ser meio sem sentido, mas são as que
mais deveríamos fazer em nossas vidas.
O verdadeiro
sentido da vida é a incerteza do amanhã, então vem, mas
perguntas......e mais duvidas e assim vamos vivendo...... a única certeza que temos é de que vamos morrer...... o resto tudo é incerto.
Angela Mendes
sábado, 8 de novembro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
VIVER DE ESPERANÇA
As pessoas mais
generosas gostam tanto de se dedicar ao amado que parecem se sentir
privilegiadas pelo simples fato de terem a quem se doar!
Os mais egoístas se
comportam como quem está fazendo o favor de aceitar as prendas e os cuidados
vindos dos parceiros generosos. É curioso.
Amar e ser amado da
mesma forma é, até hoje, uma raridade: impressiona-me o número dos que não
querem saber se estão sendo correspondidos.
Viver de Esperança........é Viver?
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
DEPRESSÃO!
Depressão é
uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do
humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos
de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como
a distúrbios do sono e do apetite.
É importante
distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por
acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas
as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os
desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades
econômicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam
tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a
tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor
permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e
desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
Os quadros
variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes
graus: leves, moderados e A depressão é
uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no
mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em
três diferentes graus: leves, moderados e graves.
Causas
Existem
fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser
provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as
pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que
funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância,
estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex:
hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex:
cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as anfetaminas).
Mulheres
parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos em virtude da oscilação
hormonal a que estão expostas principalmente no período fértil.
Sintomas
Além do
estado deprimido (sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os
dias) e da anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das
atividades) são sintomas da depressão:
1) alteração
de peso (perda ou ganho de peso não intencional); 2) distúrbio de sono (insônia
ou sonolência excessiva praticamente
diárias); 3) problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase
todos os dias); 4) fadiga ou perda de energia constante; 5) culpa excessiva
(sentimento permanente de culpa e inutilidade); 6) dificuldade de concentração
(habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); 7) ideias suicidas
(pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); 8) baixa autoestima, 9)
alteração da libido.
Muitas
vezes, no início, os sinais da enfermidade podem não ser reconhecidos. No
entanto, nunca devem ser desconsideradas possíveis referências a ideias
suicidas ou de autodestruição.
Diagnóstico
O diagnóstico
da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a história de
vida do paciente. Além de espírito deprimido e da perda de interesse e prazer
para realizar a maioria das atividades durante pelo menos duas semanas, a
pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas supracitados.
Como o
estado depressivo pode ser um sintoma secundário a várias doenças, sempre é
importante estabelecer o diagnóstico diferencial.
Tratamento
Depressão é
uma doença que exige acompanhamento médico sistemático. Quadros leve costumam responder bem ao tratamento
psicoterápico. Nos outros mais graves e com reflexo negativo sobre a vida
afetiva, familiar e profissional e em sociedade, a indicação é o uso de
antidepressivos com o objetivo de tirar a pessoa da crise.
Existem
vários grupos desses medicamentos que não causam dependência. Apesar do tempo
que levam para produzir efeito (por volta de duas a quatro semanas) e das
desvantagens de alguns efeitos colaterais que podem ocorrer, a prescrição deve
ser mantida, às vezes, por toda a vida, para evitar recaídas. Há casos de
depressão que exigem a associação de outras classes de medicamentos – os
ansiolíticos e os antipsicóticos, por exemplo – para obter o efeito necessário.
Há
evidências de que a atividade física associada aos tratamentos farmacológicos e
psicoterápicos representa um recurso importante para reverter o quadro de
depressão.
Recomendações
* Depressão
é uma doença como qualquer outra. Não é sinal de loucura, nem de preguiça nem
de irresponsabilidade. Se você anda desanimado, tristonho, e acha que a vida
perdeu a graça, procure assistência médica. O diagnóstico precoce é o melhor
caminho para colocar a vida nos eixos outra vez;
* Depressão
pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, maturidade e
velhice. Os sintomas podem variar conforme o caso. Nas crianças, muitas vezes
são erroneamente atribuídos a características da personalidade e nos idosos, ao
desgaste próprio dos anos vividos;
* A família
dos portadores de depressão precisa manter-se informada sobre a doença, suas
características, sintomas e riscos. É
importante que ela ofereça um ponto de referência para certos padrões, como a
importância da alimentação equilibrada, da higiene pessoal e da necessidade e
importância de interagir com outras pessoas. Afinal, trancafiar-se num quarto
às escuras, sem fazer nada nem falar com ninguém, está longe de ser um bom
caminho para superar a crise depressiva.
http://drauziovarella.com.br/
domingo, 19 de outubro de 2014
TÉDIO?
Um grande
problema para nós, os humanos, é que, na ausência de desconforto, nos sentimos
em paz e isso provoca "tédio": uma sensação bem ruim!
O tédio
corresponde a um estado depressivo bastante desagradável que nos remete à nossa
condição de mortais e de que a vida não tem sentido.
Nos dias de
hoje, o trabalho corresponde a uma atividade que está a serviço de muitos
benefícios: trata-se de um ótimo remédio para o tédio!
Pessoas desocupadas
e que não tenham competência para se entretiver com atividades corpóreas ou
intelectuais tendem a deprimir; ou a se drogar.
O trabalho,
através de sua remuneração, ajuda as pessoas a resolver as necessidades
práticas de sobrevivência: isso atenua muitas das dores.
O dinheiro
supérfluo, aquele que sobra depois de resolvidas nossas necessidades, é fonte
de prazeres positivos: passeios, cinemas, compras...
Trabalhos
interessantes e vivenciados em ambientes agradáveis, são fonte de grande prazer
intelectual: aprender e se aprimorar é muito bom!
Gykovate
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
TRAUMAS DE AMAR NOVAMENTE
Algumas
pessoas ficam tão traumatizadas com as dores relacionadas com a separação
amorosa que nunca mais ousam tentar um novo relacionamento.
Muitas
ficaram tão traumatizadas com a dor das rupturas infantis (nascer e depois ter
que se afastar da mãe) que não têm coragem para amar.
Aqueles que
cresceram menos tolerantes a frustrações e contrariedades são os que costumam
perder a coragem de amar: não ousam se arriscar!
Muitos dos
que mergulharam na aventura do amor e se machucaram tendem a ser críticos do
amor: trata-se mesmo é de medo de novo sofrimento.
Mais sábio é
tentar aprender com os erros e entender porque uma dada aventura romântica
fracassou: não é raro que derive de uma má escolha!
Quem faz
autocrítica e percebe onde está o erro que conduziu ao fracasso amoroso tende a
ganhar coragem: sai em busca de novas experiências.
Gykovate
terça-feira, 7 de outubro de 2014
CEGUEIRA OU IGNORÂNCIA?
Marilena se diz estarrecida e propõe estudo de caso sobre
reeleição de Alckmin
Filósofa pede que acadêmicos se reúnam para tentar encontrar
explicações para quarto mandato do governador em meio a racionamento, denúncias
de corrupção e problemas de gestão por Redação RBA publicado 06/10/2014 11h29min.
A filósofa Marilena Chauí propõe que acadêmicos somem
esforços para tentar entender os motivos que levaram o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, a conquistar um novo mandato nas eleições realizadas ontem
(5). Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a professora da USP afirmou ter
proposto ao presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Marcio Pochmann,
que estude ao longo dos próximos quatro anos os processos que explicam que o
PSDB possa chegar a mais de duas décadas de comando do Palácio dos
Bandeirantes.
“O PSDB tem uma monarquia hereditária. Alguém precisa
entender o que acontece em São Paulo. A reeleição do Alckmin no primeiro turno
é uma coisa verdadeiramente espantosa”, avaliou. Para ela, é difícil explicar
como o governador obtém seu quarto mandato em meio a racionamento de água,
denúncias de corrupção e problemas sérios na gestão pública, como a perda de
qualidade do Metrô paulistano, alvo de denúncias de formação de cartel e
pagamento de propina a políticos do PSDB.
“Por que fico estarrecida? Porque você teve milhares e
milhares e milhares de jovens nas ruas pedindo em São Paulo mais saúde e mais
educação. Se você pede mais saúde e mais educação, considera que são direitos
sociais e que têm de ser garantidos pelo Estado. E aí você reelege Alckmin.
Estou tentando entender como é possível você reivindicar aquilo que é negado
por quem você reelege.”
Ela avalia que o PSDB trata políticas públicas não como
direitos, mas como um produto que a população deve ter recursos financeiros
para adquirir. Nesse sentido, entende também que uma parcela da sociedade
paulista enxerga os avanços que teve ao longo de 12 anos de governo federal do
PT não como uma melhoria no papel do Estado, mas como um mérito individual.
“Não há nenhuma articulação entre a mudança de trabalhador manual para
trabalhador de serviços e as mudanças sociais no país. É visto como uma
ideologia de classe média, que é a do esforço individual.”
Marilena Chauí considera que ainda é cedo para estabelecer
uma relação entre o saldo final das manifestações de junho e o alto número de
abstenções e de votos brancos e nulos – 19,39% se abstiveram, 3,84% votaram em
branco e 5,80% em nulo. De outro lado, ela avalia que o resultado geral das
eleições de ontem, com crescimento de Aécio Neves (PSDB) na reta final da
corrida presidencial e diminuição da representação dos trabalhadores no Congresso,
tem um claro reflexo do trabalho feito pela mídia tradicional pela
despolitização da sociedade.
“Uma das coisas que mais têm acontecido no país é um
processo realizado pela grande mídia, tanto impressa como falada como
televisiva, é um processo que vem vindo aos últimos oito anos, e, sobretudo nos
últimos quatro, de esvaziamento sistemático de toda e qualquer discussão
política. Você tem a operação da comunicação por slogan e algumas imagens. Fora
disso você não tem o verdadeiro debate político. Eu diria que os partidos
políticos são responsáveis também pela ausência de um grande debate político.
Ou porque não têm o que propor, ou porque não querem entrar neste debate.”
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
terça-feira, 30 de setembro de 2014
POR QUE A COMUNICAÇÃO É TÃO DIFÍCIL?
Falar é algo que requer
cautela, porque o que falamos quase sempre não coincide com o que o outro vai
ouvir.
Segundo o filósofo Ortega
Y Gasset, estamos todos condenados a uma "solidão radical",
justamente porque a comunicação é sempre precária.
Ouvir de verdade
significa tentar se abrir para o argumento da outra pessoa, buscando não agir
de modo radical ou crítico e, se for o caso, acoplar aquela nova ideia em vez
de simplesmente desqualificá-la.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
CUIDADO!
Você precisa
entender a maioria destas pessoas não está preparada para despertar. E muitas
delas estão tão inertes, tão desesperadamente dependentes do sistema, que irão
lutar para protegê-lo.
Matrix
terça-feira, 9 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
VELHICE ,PRA QUE TE QUERO?
1-
Quem
é considerado idoso no Brasil?
2-
Qual
a parcela de idosos da população brasileira?
3-
O
que é Geriatria? E Gerontologia?
4-
Todo
idoso perde a memória?
terça-feira, 2 de setembro de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
terça-feira, 19 de agosto de 2014
EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS O TEXTO DE PASCAL.
Pascal se refere a nós
como criaturas que não se aceitam (a si mesmas)?
Em diversas ocasiões o
filósofo demonstra esta afetação e a liga à sociedade e às ilusões de uma vida
não autêntica. Leia o que ele escreve em seus Pensamentos.
Não nos contentamos com
a vida que temos em nós e no nosso próprio ser: queremos viver na ideia dos
outros uma vida imaginária e para isso esforçamo-nos por manter as aparências.
Trabalhamos incessantemente para embelezar e conservar o nosso ser imaginário,
e descuramos o verdadeiro. E se temos ou a tranquilidade, ou a generosidade, ou
a felicidade, apressamo-nos a apregoá-lo, a fim de atribuir estas virtudes ao
nosso outro ser, e se fosse preciso estaríamos prontos a despojar-nos delas
para as juntar ao outro; de bom grado seríamos cobardes para adquirirmos a
reputação de valentes.
Grande sinal do nada
que somos não nos contentarmos de uma coisa sem a outra, e trocarmos muitas
vezes uma pela outra! Pois quem não morresse para conservar a sua honra seria
infame.
ARGUMENTE OS TRECHOS: FÉ E RAZÃO
Fé...........................Razão
"Vocês ouviram o
que foi dito: “Olho por olho dente por dente”!" Eu, porém, lhes digo: não
se vinguem de quem fez o mal a vocês. Pelo contrário: se alguém lhe da um tapa
na face direita, ofereça também a esquerda!"
Mateus 38-39
Há local onde a razão é
depurada e mesmo assim perde sua soberania; Há local onde a causa não produz o
efeito esperado, onde a lei de ação e reação, não se aplica, não funciona como
na física.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
COMO FUNCIONA O VOTO NULO?
Segundo o IBGE, mais de
30% dos brasileiros não sabem quem é o governador de seu estado. Dois em cada
10 brasileiros não conseguem dizer quem é o presidente da República, e só 18%
praticaram alguma ação política, como fazer uma reclamação ou preencher um abaixo-assinado.
“A democracia virou um espetáculo de televisão que emerge apenas durante a
época de eleições”, afirma o sociólogo Edson Passetti, pesquisador do
Departamento de Política da PUC-SP. “O cidadão renunciou a sua consciência
crítica e migrou para uma posição de opinião pública, que é forjada pela
televisão.” Para Passetti, votar nulo não serve para eliminar corruptos da
política, mas pode funcionar como uma crítica generalizada. “Optar pelo voto
nulo é saudável como protesto contra todo um sistema.”
Anular também parece
uma boa para quem não se contenta ou não vê diferença entre os candidatos.
“Política é escolha. E o voto nulo é uma escolha como qualquer outra”, afirma
Francisco de Oliveira, professor de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).
Não se trata de um acadêmico que enxerga a política apenas teoricamente. Hoje
com 71 anos, Francisco participou do governo do presidente João Goulart até
1964. Com o golpe militar, teve que sair do Brasil para não ser perseguido pela
ditadura. Na década de 1980, se uniu a um grupo de amigos e ajudou a fundar o
PT, partido com a maior bancada na Câmara dos Deputados. Mas, na próxima
eleição, se o segundo turno se confirmar entre os dois candidatos a presidente
líderes nas pesquisas, Francisco pretende anular. “Como os candidatos já
abdicaram da política para seguir a ordem financeira internacional, parecem
todos iguais”
afirma:
http://super.abril.com.br/cultura/adianta-votar-nulo-446574.shtml
terça-feira, 12 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
O CONCEITO FELICIDADE PARA OS FILÓSOFOS
O CONCEITO FELICIDADE
PARA OS FILÓSOFOS
A felicidade é particular para cada ser
humano, é uma questão muito individual. Mesmo que a ideia compartilhada entre a
maior parte das pessoas seja que esse conceito é construído com saúde, amor, dinheiro,
entre outros itens.
A filosofia que
investiga e se dedica para definir e esclarecer as ideias do ser humano é
excelente para refletir sobre a felicidade. E as primeiras reflexões de
filosofia sobre ética continham o assunto felicidade, na Grécia antiga.
A mais antiga
referência de filosofia sobre esse tema é o fragmento do texto de Tales de
Mileto, este que viveu entre 7 a.C. e 6 a.C. Para Tales, ser feliz é ter corpo
forte e são, boa sorte e alma formada.
Para Sócrates essa ideia
teve rumo novo, ele postulou que não havia relação da felicidade com somente
satisfação dos desejos e necessidades do corpo, mas que o homem não é apenas
corpo, e sim em principal, alma. Felicidade seria o bem da alma, através da
conduta justa e virtuosa.
E já para Kant, a
felicidade está no âmbito do prazer e desejo, e não há relação com Ética, logo
não seria tema para investigar de maneira filosófica. O argumento de Kant teve
efeito, pois esse assunto sumiu das obras das escolas de filosofia sucessoras.
Mas ao que cerca a
língua inglesa, na época de Kant, a felicidade teve destaque no pensamento
político e a busca pela mesma passou a ser “direito do homem”, e isso é
consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, de 1787, redigida de
acordo com o Iluminismo.
No século 20, surge uma
nova reflexão sobre o tema do inglês Bertrand Russel com a obra A Conquista da
Felicidade, com método da investigação lógica; para Bertrand, por síntese, ser
feliz é eliminar o egocentrismo.
E em 1989, Julián
Marías, espanhol e filósofo dedicou o livro importante A Felicidade Humana, com
esse tema. No livro é estudada a história desse conceito, desde a Antiguidade
até dias atuais; há destaque para ausência da reflexão filosófica sobre o
conceito da felicidade contemporânea, que poderia ser sintoma da infelicidade
do mundo.
O ser humano quando é
feliz é o primeiro a perceber. A questão de discutir a felicidade através da
filosofia e reflexão é importante para que seja mais claro o caminho de
encontro com a mesma, buscada por todos, e independente da época e sociedade em
que se vive.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
ILUSÕES COM A CULTURA
Friedrich
Nietzsche relaciona as ilusões com a cultura?
O
Nascimento da Tragédia, do filósofo, traz a passagem que segue sobre o assunto.
É
um fenômeno eterno: a ávida vontade vai sempre encontrar um meio de fixar as
suas criaturas na vida através de uma ilusão espalhada sobre as coisas,
forçando-as a continuar a viver. Este vê-se amarrado pelo prazer socrático do
conhecimento e pela ilusão de poder, através do mesmo, curar a eterna ferida da
existência; aquele vê-se envolvido pelo véu sedutor da arte ondeando diante dos
seus olhos; aquele, por seu turno, pela consolação metafísica de que sob o
remoinho dos fenômenos continua a fluir, imperturbável, a vida eterna: para não
falar das ilusões mais comuns, e talvez mais vigorosas, que a vontade tem
preparadas em qualquer instante.
Aqueles
três níveis de ilusão destinam-se apenas às naturezas mais nobremente
apetrechadas, nas quais a carga e o peso da existência são em geral sentidos
com um desagrado mais profundo e que podem ser ilusoriamente desviadas desse
desagrado através de estimulantes selecionados. É nestes estimulantes que
consiste tudo o que chamamos cultura.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
O PERIGO DA LÍNGUA SEM CONTROLE
Espanta-me o número dos
que sentem enorme necessidade de rebaixar seus parceiros sentimentais; e são
surpreendentes como tantos suportam isso!
Muitos dos que toleram
as críticas e comparações injustas não têm como se afastar por serem
dependentes. Mas outros ficam podendo ir embora.
Os que rebaixam seus
parceiros não acreditam no que dizem: querem provocar sentimentos de
inferioridade neles por medo de serem abandonados.
Sábio o ditado popular
que diz que "ninguém chuta cachorro morto": quando o que critica acha
mesmo que seu parceiro não é legal, se separa.
O que tolera um
tratamento depreciativo sabe, em algum lugar de sua mente, que o agressor é que
se sente fraco e o rebaixa por insegurança.
Muitos dos que aceitam
um tratamento humilhante extraem dele um benefício sutil: o transformam em
estímulo, em força para o avanço pessoal.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
AMOR VIRTUAL OU FANTASIA ?
O sentimento amoroso
que se nutre por alguém a quem se conhece apenas pela via virtual é igual ao
"amor em fantasia" usual nos adolescentes?
Penso que os
relacionamentos amorosos que se estabelecem na internet são bem próximos dos
que acontecem na realidade: não acho que seja ilusão.
O "amor em
fantasia", frequente nos adolescentes, é unilateral: um jovem se apaixona
por alguém que sequer fica sabendo de seus sentimentos!
A impressão que tenho é
que os jovens têm muito medo do envolvimento amoroso, pois ele implica ameaça à
individualidade que está em formação.
Ao mesmo tempo em que
anseiam por um elo afetivo, prezam as recentes conquistas na direção da
independência: e, na prática, é ela que prevalece.
Uma solução sutil acaba
sendo encontrada: o amor é vivenciado em fantasia enquanto que a
individualidade trata de se consolidar na realidade.
O que mais se assemelha
ao "amor em fantasia" próprio da adolescência é o vínculo real entre
uma pessoa que ama e outra que só se deixa amar,
Gykovate
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