Filosofar é
decidirmo-nos a despertar em nós a origem, é reencontrarmo-nos e agir,
ajudando-nos a nós próprios com todas as forças.
Na verdade a existência
é o que palpavelmente está em primeiro lugar: as tarefas materiais que nos
submetem às exigências do dia-a-dia. Não se satisfazer com elas, porém, e
entender essa diluição nos fins como via para o auto esquecimento, e, portanto,
como negligência e culpa eis o anelo de uma vida filosoficamente orientada. E,
além disso, tomar a sério a experiência do convívio com os homens: a alegria e
a ofensa, o êxito e o revés, a obscuridade e a confusão. Orientar
filosoficamente a vida não é esquecer, é assimilar, não é desviar-se, é recriar
intimamente, não é julgar tudo resolvido, é clarificar.
São dois os seus
caminhos: a meditação solitária por todos os meios de consciencialização e a
comunicação com o semelhante por todos os meios da recíproca compreensão, no
convívio da ação, do colóquio ou do silêncio.
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