Vivemos na época das
imagens. Influenciados por uma sociedade consumista, creditamos valores as
pessoas com base no que elas aparentam ser. Roupa vale mais que honestidade.
Casa bonita atrai mais amigos que sinceridade. Rosto maquiado anula os feitos
de maldade. É sempre possível se esconder atrás de uma máscara de perfeição,
mas na verdade o nosso real valor está dentro de nós.
Quem vive procurando
nos espelhos, as diferenças que nos distanciam muito facilmente se contaminam
pelo vírus da beleza ideal. Ninguém é igual a ninguém e isso já é motivo o
bastante para começarmos a valorizar nossa beleza e fazer dela nosso cartão de
visita. Já imaginou se num determinado encontro, você entregasse seu cartão de
visita a alguém e esta pessoa lhe retribuísse com outro igualzinho? Ficaria
estranho! Assim também acontece quando deixamos de valorizar a pessoa que
somos: entramos na paranoia de acreditar que um mundo de iguais é certeza de
felicidade.
Paulo Franklin
E você já virou uma coisa? Qual marca? Qual modelo? Qual detalhe?
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