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Há provavelmente
milhares de respostas filosóficas a esta pergunta. Leia como um exemplo o que
escreveu Kafka em seus apontamentos:
Ninguém aqui gera mais do que a sua possibilidade espiritual de viver; pouco importa que dê a aparência de trabalhar para se alimentar, para se vestir, etc.; com cada bocada visível uma invisível lhe é estendida, com cada vestimenta visível uma invisível vestimenta. Está nisso a justificação de cada homem. Parece fundamentar a sua existência com justificações ulteriores, mas essa é apenas a imagem invertida que oferece o espelho da psicologia, de fato exige a sua vida sobre as suas justificações. É verdade que cada homem deve poder justificar a sua vida (ou a sua morte, o que vem dar no mesmo), não pode furtar-se a essa tarefa.
Grande realidade da Vida*... Um fato do nosso Cotidiano.
ResponderExcluirisso me lembrou da teoria das mascaras sociais
ResponderExcluirlink:http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/649941
esse pequeno texto me fez refletir sobre toda a sociedade e o munto em que vivemos
qualquer um(linguagem figurada apenas alguns)apos algumas leituras desse pequeno conjunto de palavras pode mudar sua visão sobre a sociedade
Gabriel Batisita, Obrigado pela sua participação hoje no café filosófico, pois as pessoas mal deixaram você responder, porque você tinha argumentos em mãos isso me levou a questionar , qual serie realmente pode debater esse assunto , pois sem maturidade não há conhecimento e sem conhecimento há ignorância de uma sociedade alienada e pagadora de pedágios religiosos!
ResponderExcluirO relativismo de Kafka é destruidor de qualquer verdade, é mais uma teoria de existencialismo de autoconstrução. Acho que isto está longe de ser uma definição, pois a realidade está além do que o homem conhece, Kafka julgou o mundo com um bom raciocínio, mas é um filosofia limitada ao que o homem sabe, não pode ser perfeita. Nossa origem, que também é nosso fim, se nos criou para num passar de século voltar ao nada ou caso seja artifício individual o que é a realidade, o sentido de sermos é nenhum, ter um devaneio de vida e apodrecer pela eternidade.
ResponderExcluirA origem que arquitetou tal complexibilidade que chamamos de mundo, é muito medíocre deduzir que nos criou para o nada, é transferir a realidade as expectativas do mero homem, alicerçar a sobrevivência e preguiça o progressismo visível te toma conta no lugar do propósito.
A juventude não está alienada pelos dógmas que professa sem argumentação, ela está alienada pois não fez a profunda busca que mostra a verdade a todos que ingressam nesta. Eu acredito que pessoas semi-analfabetas, pobres em literatura e isoladas do urbanismo conhecem o propósito da vida, que os filósofos com seus emaranhados de palavras não conseguiram arranhar a superfície de encontrar.
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