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segunda-feira, 29 de abril de 2013

OS VELHOS E OS NOVOS PECADOS. LEANDRO KARNAL

QUAL A JUSTIFICATIVA PARA A VIDA?

Qual a justificativa para a vida?

Há provavelmente milhares de respostas filosóficas a esta pergunta. Leia como um exemplo o que escreveu Kafka em seus apontamentos:


Ninguém aqui gera mais do que a sua possibilidade espiritual de viver; pouco importa que dê a aparência de trabalhar para se alimentar, para se vestir, etc.; com cada bocada visível uma invisível lhe é estendida, com cada vestimenta visível uma invisível vestimenta. Está nisso a justificação de cada homem. Parece fundamentar a sua existência com justificações ulteriores, mas essa é apenas a imagem invertida que oferece o espelho da psicologia, de fato exige a sua vida sobre as suas justificações. É verdade que cada homem deve poder justificar a sua vida (ou a sua morte, o que vem dar no mesmo), não pode furtar-se a essa tarefa.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

GULA: ENTRE VÍCIOS E VIRTUDES, UMA HISTÓRIA DA RELAÇÃO DA HUMANIDADE COM SUA ALIMENTAÇÃO, COM LUIZ ESTEVAM DE OLIVEIRA FERNANDES

A CPFL CULTURA continua apresentando os sete pecados capitais, o vídeo sobre a inveja já foi publicado aqui e enquanto não sai no you tube veja sobre a gula no link.

CPFL CULTURA: GULA

FECHAMENTO DE NOTAS

 

  ASSIM QUE PASSAR ESSE PERÍODO DE FECHAMENTO DE NOTAS BIMESTRAIS, CONTINUAMOS COM PUBLICAÇÕES NO BLOG QUE NOS LEVAM A QUESTIONAR, INVESTIGAR E ARGUMENTAR NECESSIDADES QUE VIVEMOS E QUE PENSAMOS VIVER!


Aproveitem bem a vida!
Prof° Angela

quarta-feira, 17 de abril de 2013

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Existe um vazio em nossa época?           

Leia o que escreveu Adorno
A pressa, o nervosismo, a instabilidade, observado desde o surgimento das grandes cidades, alastra-se nos dias de hoje de uma forma tão epidêmica quanto outrora a peste e a cólera. Nesse processo manifestam-se forças das quais os passantes apressados do século XIX não eram capazes de fazer a menor ideia. Todas as pessoas têm necessariamente algum projeto. O tempo de lazer exige que se o esgote. Ele é planeado, utilizado para que se empreenda alguma coisa, preenchido com vistas a toda espécie de espetáculo, ou ainda apenas com locomoções tão rápidas quanto possível. A sombra de tudo isso cai sobre o trabalho intelectual. Este é realizado com má consciência, como se tivesse sido roubado a alguma ocupação urgente, ainda que meramente imaginária. A fim de se justificar perante si mesmo, ele dá-se ares de uma agitação febril, de um grande afã, de uma empresa que opera a todo vapor devido à urgência do tempo e para a qual toda a reflexão - isto é, ele mesmo - é um estorvo. Com frequência tudo se passa como se os intelectuais reservassem para a sua própria produção precisamente apenas aquelas horas que sobram das suas obrigações, saídas, compromissos, e divertimentos inevitáveis.



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Podemos dizer como exatamente será o futuro?
Filosoficamente, é improvável esta previsão. Leia o que escreveu Jaspers sobre o assunto: "Caminhamos para um futuro que não pode ser conhecido, que, na sua totalidade, não está decidido. A imagem que dele temos é necessariamente corrigida pela experiência. O conhecimento do ser na sua totalidade continua a ser-nos inacessível. O saber que temos da superabundante realidade não mais se completa. A nossa consciência está sempre em marcha".

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"A vida tem necessidade de ilusões, isto é, de não-verdades tidas por verdades...devemos estabelecer a proposição: só vivemos graças a ilusões" ( Nietzsche).  

CAFÉ FILOSÓFICO




quarta-feira, 10 de abril de 2013

10/04/2013 O DIA D PINTAR DE VERDE


Ontem em todas as escolas estaduais foi o dia D e agora com um sistema novo onde você pinta determinadas perguntas, situações da escola com as cores verde, amarela e verde; verde está tudo bem, muito bom excelente, amarelo é onde você tem alguma dúvida e vermelho, não tem, não está funcionando etc. O curioso é que todas as situações chamadas pelo governo de dimensão são claramente condicionadas à cor verde. No final o que sai nos meios de comunicação é que todas as escolas se não todas, 90% delas estão todas em perfeita condições. As salas de informática com computadores de última geração, bibliotecas super equipadas, todas as salas de aulas com acesso a internet, realmente ontem foi o dia D refletir sobres às ações que nos são passadas. Pense nisso.

UM MÊS NO AR

Parabéns pela iniciativa, parabéns à todos os participantes, alunos e não alunos que fazem da sua iniciativa um sucesso.

AS COISAS QUE TEMOS REALMENTE SÃO NOSSAS?

As coisas que temos realmente são nossas? Há muitas respostas para uma questão como esta. Apresentamos uma delas, uma carta de Sêneca a Lucílio. Tudo aquilo de que é considerado dono está à tua mão, mas sem ser verdadeiramente teu; um ser instável nada possui de estável, um ser efêmero nada possui de eterno e indestrutível. Perder é tão inevitável como morrer; se bem a entendermos, esta verdade é uma consolação para nós. Perde, pois, imperturbavelmente: tudo um dia morrerá. Que socorro podemos conseguir contra todas as nossas perdas? Apenas isto: guardemos na memória as coisas que perdemos sem deixar que o proveito que delas tiramos desapareça também com elas. Podemos ser privados de possuí-las, nunca de tê-las possuído. É extremamente ingrato quem pensa que já nada deve porque perdeu o empréstimo! O acaso privou-nos do objeto, mas deixou em nós o uso e proveito que dele tiramos, e que nós deixamos esquecer pelo perverso desejo de continuar a possuí-lo! Sêneca a Lucílio.