Segundo Aristóteles, a justiça consiste em atribuir a cada um aquilo que lhe cabe. Injustiça seria a apropriação indevida do que não é seu.
O maior problema para a
prática da justiça seria encontrar um meio de se saber exatamente o que cabe a
cada um. Aí as opiniões variam muito.
São três os critérios
usados quando se pensa numa partição justa dos bens existentes. O primeiro é o
da resolução das necessidades de todos.
O segundo critério
usado para a divisão das riquezas seria o do merecimento: teriam mais direitos
os que se esforçaram e produziram melhor.
O terceiro critério
usado para que uns tenham mais direito a riquezas que outros seriam o talento:
os melhores dotados teriam o merecido prêmio.
A resolução das
necessidades básicas (saúde, alimentação, educação, moradia) é prioridade e
projeto comum a todos os espíritos altruístas.
Seria injusto e
impossível não contemplar os mais esforçados, produtivos e eficientes, assim
como os que são dotados de talentos especiais.
Uma boa solução para o
problema seria a constituição de uma sociedade capaz de contemplar os três
critérios de justiça na devida proporção.
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