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Segundo Aristóteles, a justiça consiste em atribuir a cada um aquilo que lhe cabe. Injustiça seria a apropriação indevida do que não é seu.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
AMOR VIRTUAL OU FANTASIA ?
O sentimento amoroso
que se nutre por alguém a quem se conhece apenas pela via virtual é igual ao
"amor em fantasia" usual nos adolescentes?
Penso que os
relacionamentos amorosos que se estabelecem na internet são bem próximos dos
que acontecem na realidade: não acho que seja ilusão.
O "amor em
fantasia", frequente nos adolescentes, é unilateral: um jovem se apaixona
por alguém que sequer fica sabendo de seus sentimentos!
A impressão que tenho é
que os jovens têm muito medo do envolvimento amoroso, pois ele implica ameaça à
individualidade que está em formação.
Ao mesmo tempo em que
anseiam por um elo afetivo, prezam as recentes conquistas na direção da
independência: e, na prática, é ela que prevalece.
Uma solução sutil acaba
sendo encontrada: o amor é vivenciado em fantasia enquanto que a
individualidade trata de se consolidar na realidade.
O que mais se assemelha
ao "amor em fantasia" próprio da adolescência é o vínculo real entre
uma pessoa que ama e outra que só se deixa amar,
Gykovate
sexta-feira, 20 de junho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
quarta-feira, 18 de junho de 2014
CAMINHO DO CONHECIMENTO
A teoria do
conhecimento epicurista caracterizava-se pela valorização da experiência imediata, ou seja, para Epicuro, todo o conhecimento tem como origem as sensações e
impressões dos sentidos e todas as sensações são sempre verdadeiras. Por
exemplo, um remo se veste dentro da água, possui uma imagem retorcida, porém,
se visto fora dela, o remo possui uma aparência reta e plana. Neste caso, qual
das sensações estaria correta? Para Epicuro, não há erro, apenas uma
precipitação. O remo sempre aparentará ser retorcido, caso visto de dentro da
água. Para esclarecer isto, o filósofo utilizado do termo Prolepse, que pode
ser entendido como um resquício de percepção anterior, uma espécie de
"arquivo de nossa memória." Será a repetição das percepções que irão
determinar qual a "verdadeira" forma do remo e construir o
conhecimento dentro da ética epicurista.
Diferença entre
Epicurismo e Hedonismo
Embora o epicurismo
seja uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo, já que declara o
prazer como o único valor intrínseco a sua concepção da ausência de dor como o
maior prazer e a sua apologia da vida simples torna-no diferente: o hedonismo,
além de levar em conta os prazeres sexuais, incentiva o prazer intensamente,
enquanto no epicurismo, o prazer possui papel passivo, na ausência de paixões e
na eliminação de qualquer fator que cause o sofrimento ou temor, como a morte.
COMPREENSÃO DA MORTE
Para acabar com o temor
da morte, Epicuro defende a ideia da morte como sendo o nada. A dor e o
sofrimento residem nas sensações, na vida como fardo, e se a morte é o total
aniquilamento do "viver", o sábio de nada tem a temer. A lógica é que
se é a vida e as sensações que causam o sofrimento do indivíduo, a morte
existiria para cessar as sensações, ser o nada, a privação total. Portanto,
inadmissível aceitar que ocorreria sofrimento, pois a morte ocasionaria o extermínio
das sensações.
Compreensão dos desejos
É necessário
compreender a distinção entre os desejos naturais e desejos inúteis, infundados
ou também chamados de frívolos. Para Epicuro, o desejo se origina da uma falta,
que pode partir da natureza (desejo natural) ou de uma opinião falsa (desejo
frívolo). Os desejos podem ser divididos em:
Desejos naturais e
necessários: são os desejos que livram o corpo da dor da fome e da sede;
Desejos naturais e não
necessários: são os desejos que surgem da vontade de variar, por exemplo, o
alimento ou a bebida para variar também o prazer do corpo;
Desejos não naturais e
não necessários: são os que nascem de uma opinião falsa sobre o mundo,
incentivados por sentimentos de vaidade, orgulho ou inveja.
Epicuro tem uma
finalidade concreta: a eliminação das dores e a busca dos prazeres, o sábio
deveria desejar os objetos simples e naturais e saber que, por ser imperfeito, sentirá
dor, inevitavelmente.
O sábio é, portanto,
aquele que toma consciência da própria existência e destino, não aceitando o
determinismo de nenhum deus. Para ele, o importante na busca é a saúde física e
a serenidade interior, ocasionadas pela escolha de quais desejos deverão ser
saciados. A felicidade reside, então, na saúde do corpo e da alma, que não pode
ser entendida, obviamente, como metafísica, mas parte fundamental da própria
existência corpórea. Ser feliz é ter pleno domínio destes prazeres, o que pode
ser alcançado com a compreensão da natureza dos deuses, da morte e dos desejos.
EPICURISMO
O Epicurismo foi uma
corrente matemática surgida durante o período da Antiguidade conhecido como
Helenismo que se inicia no final do século IV a.C.. "Trata-se, portanto,
do período iniciado com a formação dos reinos que dividiram entre si o império
de Alexandre, o Grande, e que durou até a conquista romana, em 146 a.C., quando
a Grécia foi declarada província romana. Segundo alguns historiadores, esse
período iria até o advento de Augusto e a definitiva consolidação do Império
Romano (± 20 a.C.)." 5 Como figura notória deste período, temos Alexandre
III da Macedônia, que ficou conhecido historicamente como Alexandre, o Grande.
Educado por Aristóteles e familiarizado com a cultura grega, Alexandre foi
responsável por conquistar a Mesopotâmia, a Pérsia, a Fenícia, a Palestina e o
Egito. Uma de suas técnicas de dominação era realizar a manutenção das
instituições culturais dos vencidos, o que resultou na fusão dos elementos
culturais gregos e orientais; a esta nova cultura chama-se de Helenismo. A
conquista do Oriente provocou uma série de alterações políticas e culturais, e
as tendências filosóficas do período são a expressão dessas mudanças, como no
caso do Epicurismo.
Princípios Filosóficos
Epicuro viveu as
contradições deste novo mundo. Sua filosofia se opôs à Metafísica de
Aristóteles, cuja origem ele chama de espiritualismo de Platão, que defendia a
ideia de uma dimensão além do sensível, supra-real, ao qual seria o fundamento
que constituiria o mundo que vemos, tocamos e participamos. Com uma filosofia
determinista, Epicuro defende a ideia que nada está além de nossos sentidos,
não existiria nenhuma realidade que não poderia ser entendida com auxílio de
nossos cinco sentidos. Este princípio pode ser denominado de "Naturalismo
Radical". Para esclarecer este fundamento, que é compreendido por três
tomadas de consciência do indivíduo e funciona como um caminho para a
felicidade pode dividi-lo em três postulados, segundo o estudioso Juvenal
Savian Filho.
Compreensão dos deuses
Segundo a crença dos
gregos, os deuses estariam preocupados com o ser humano, sendo responsáveis por suas vitórias ou desraças,
o que acarretaria num medo inerente ao homem, que temeria ser punido a qualquer
momento por um de seus atos. Epicuro critica esta ideia. Defende que os deuses
existem, mas não estão preocupados conosco. Afinal, como afirmam em sua
metodologia do conhecimento, os juízos que temos dos deuses não se baseiam em
prolepses, isto é, em imagens formadas pelas repetições, que produzem
veracidade, e nos permitem chegar em conclusões sobre o real. Os deuses, para
alguns estudiosos da filosofia de Epicuro, não tomam consciência dos humanos,
afinal, na perfeição não poderia caber à imperfeição, sequer por conhecimento.
Se os deuses não se encarregam de nosso destino, benção ou maldição cabe a nos
mesmos a responsabilidade. A felicidade ou o sofrimento depende das escolhas de
cada um.
O QUE É DISTIMIA?
O que é Distimia?
Sinônimos: Depressão
crônica
A distimia é um tipo
crônico de depressão no qual a pessoa fica triste regularmente. No entanto, os
sintomas não são tão graves quanto os da depressão profunda.
Causas
A causa exata da
distimia é desconhecida. Normalmente, ela é hereditária. A distimia ocorre com
mais frequência em mulheres do que em homens e afeta cerca de 5% da população.
Muitas pessoas com
distimia têm um problema médico de longo prazo ou outro transtorno mental, como
ansiedade, abuso de álcool ou dependência de drogas. Cerca de metade das
pessoas com distimia também terá um episódio de depressão profunda em algum
momento de suas vidas.
A distimia em idosos é
muitas vezes causada por:
Dificuldade de cuidar
de si
Isolamento
Declínio mental
Doenças
Exames
Seu médico fará um
histórico do seu humor e de outros sintomas de saúde mental. O médico também
pode pedir exames de sangue e de urina para excluir causas médicas da
depressão.
ESTOICISMO E SUICÍDIO
De fato, muitos
estoicos se suicidaram, entre eles o próprio Sêneca. É dele o trecho que
transcrevemos a seguir, Trata-se do fim da carta "Sobre a Providência
Divina", em que ele dá voz a um deus que se dirige aos seres humanos,
ensinando-os e aconselhando-os:
Mas acontecem muitos sobressaltos tristes,
horríveis, duros de aguentar.
Como não podia
afastar-vos deles, armei vossos espíritos contra todos: suportai bravamente.
Nisto vós estais à frente de um deus: ele está à margem do sofrimento dos males,
vós, acima do sofrimento.
Desprezai a pobreza:
ninguém vive tão pobre quanto nasceu. Desprezai a dor: ou ela terá um fim ou
vos dará um. Desprezai a morte: a qual vos finda ou vos transfere. Desprezai o
destino: não dei a ele nenhuma lança com que ferisse o espírito.
Antes de tudo, tomei
precauções para que ninguém vos retivesse contra a vontade; a porta está
aberta: se não quiserdes lutar, é lícito fugir. Por isso, de todas as coisas
que desejei que fossem inevitáveis para vós, nenhuma fiz mais fácil do que
morrer.
Coloquei a vida num
declive: basta um empurrãozinho. Prestai um pouco de atenção e vereis como é
breve e ligeiro o caminho que leva à liberdade.
[...]
A isso que se chama
morrer, esse instante em que a alma se separa do corpo é breve demais para que
se possa perceber tão grande velocidade: ou o nó apertou a garganta, ou a água
impediu a respiração, ou a dureza do chão arrebentou os que caíram de cabeça,
ou a sucção de fogo interrompeu o respirar; seja o que for, voa. Por acaso
enrubesceis?
Passa rápido o que
temestes tanto tempo!”
Não no que se refere ao
suicídio, é claro, mas no resignar-se a suportar as adversidades da vida, o
estoicismo influenciou diretamente a filosofia do cristianismo que floresceria
na Idade Média, com o fim do Império romano. Segundo o filósofo contemporâneo
italiano Nicola Abbagnano, "ao lado do aristotelismo, o estoicismo foi à
doutrina que maior influência exerceu na história do pensamento ocidental.
Muitos dos fundamentos enunciados ainda integram doutrinas modernas e
contemporâneas".
JUSTIÇA E SOCIEDADE
Segundo Aristóteles, a justiça consiste em atribuir a cada um aquilo que lhe cabe. Injustiça seria a apropriação indevida do que não é seu.
O maior problema para a
prática da justiça seria encontrar um meio de se saber exatamente o que cabe a
cada um. Aí as opiniões variam muito.
São três os critérios
usados quando se pensa numa partição justa dos bens existentes. O primeiro é o
da resolução das necessidades de todos.
O segundo critério
usado para a divisão das riquezas seria o do merecimento: teriam mais direitos
os que se esforçaram e produziram melhor.
O terceiro critério
usado para que uns tenham mais direito a riquezas que outros seriam o talento:
os melhores dotados teriam o merecido prêmio.
A resolução das
necessidades básicas (saúde, alimentação, educação, moradia) é prioridade e
projeto comum a todos os espíritos altruístas.
Seria injusto e
impossível não contemplar os mais esforçados, produtivos e eficientes, assim
como os que são dotados de talentos especiais.
Uma boa solução para o
problema seria a constituição de uma sociedade capaz de contemplar os três
critérios de justiça na devida proporção.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
terça-feira, 3 de junho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
domingo, 1 de junho de 2014
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