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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

VIVER DE ESPERANÇA












As pessoas mais generosas gostam tanto de se dedicar ao amado que parecem se sentir privilegiadas pelo simples fato de terem a quem se doar!
Os mais egoístas se comportam como quem está fazendo o favor de aceitar as prendas e os cuidados vindos dos parceiros generosos. É curioso.

Amar e ser amado da mesma forma é, até hoje, uma raridade: impressiona-me o número dos que não querem saber se estão sendo correspondidos.
Viver de Esperança........é Viver?

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

DEPRESSÃO!


Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e  A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves.
Causas
Existem fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as anfetaminas).
Mulheres parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos em virtude da oscilação hormonal a que estão expostas principalmente no período fértil.
Sintomas

Além do estado deprimido (sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias) e da anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das atividades) são sintomas da depressão:

1) alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional); 2) distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva  praticamente diárias); 3) problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias); 4) fadiga ou perda de energia constante; 5) culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade); 6) dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); 7) ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); 8) baixa autoestima, 9) alteração da libido.
Muitas vezes, no início, os sinais da enfermidade podem não ser reconhecidos. No entanto, nunca devem ser desconsideradas possíveis referências a ideias suicidas ou de autodestruição.
Diagnóstico
O diagnóstico da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a história de vida do paciente. Além de espírito deprimido e da perda de interesse e prazer para realizar a maioria das atividades durante pelo menos duas semanas, a pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas supracitados.
Como o estado depressivo pode ser um sintoma secundário a várias doenças, sempre é importante estabelecer o diagnóstico diferencial.
Tratamento
Depressão é uma doença que exige acompanhamento médico sistemático. Quadros  leve costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Nos outros mais graves e com reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar e profissional e em sociedade, a indicação é o uso de antidepressivos com o objetivo de tirar a pessoa da crise.
Existem vários grupos desses medicamentos que não causam dependência. Apesar do tempo que levam para produzir efeito (por volta de duas a quatro semanas) e das desvantagens de alguns efeitos colaterais que podem ocorrer, a prescrição deve ser mantida, às vezes, por toda a vida, para evitar recaídas. Há casos de depressão que exigem a associação de outras classes de medicamentos – os ansiolíticos e os antipsicóticos, por exemplo – para obter o efeito necessário.

Há evidências de que a atividade física associada aos tratamentos farmacológicos e psicoterápicos representa um recurso importante para reverter o quadro de depressão.
 Recomendações
* Depressão é uma doença como qualquer outra. Não é sinal de loucura, nem de preguiça nem de irresponsabilidade. Se você anda desanimado, tristonho, e acha que a vida perdeu a graça, procure assistência médica. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para colocar a vida nos eixos outra vez;
* Depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, maturidade e velhice. Os sintomas podem variar conforme o caso. Nas crianças, muitas vezes são erroneamente atribuídos a características da personalidade e nos idosos, ao desgaste próprio dos anos vividos;
* A família dos portadores de depressão precisa manter-se informada sobre a doença, suas características, sintomas e riscos.  É importante que ela ofereça um ponto de referência para certos padrões, como a importância da alimentação equilibrada, da higiene pessoal e da necessidade e importância de interagir com outras pessoas. Afinal, trancafiar-se num quarto às escuras, sem fazer nada nem falar com ninguém, está longe de ser um bom caminho para superar a crise depressiva.

http://drauziovarella.com.br/


domingo, 19 de outubro de 2014

TÉDIO?









Um grande problema para nós, os humanos, é que, na ausência de desconforto, nos sentimos em paz e isso provoca "tédio": uma sensação bem ruim!
O tédio corresponde a um estado depressivo bastante desagradável que nos remete à nossa condição de mortais e de que a vida não tem sentido.
Nos dias de hoje, o trabalho corresponde a uma atividade que está a serviço de muitos benefícios: trata-se de um ótimo remédio para o tédio!
Pessoas desocupadas e que não tenham competência para se entretiver com atividades corpóreas ou intelectuais tendem a deprimir; ou a se drogar.
O trabalho, através de sua remuneração, ajuda as pessoas a resolver as necessidades práticas de sobrevivência: isso atenua muitas das dores.
O dinheiro supérfluo, aquele que sobra depois de resolvidas nossas necessidades, é fonte de prazeres positivos: passeios, cinemas, compras...
Trabalhos interessantes e vivenciados em ambientes agradáveis, são fonte de grande prazer intelectual: aprender e se aprimorar é muito bom!

 Gykovate

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

TRAUMAS DE AMAR NOVAMENTE

Algumas pessoas ficam tão traumatizadas com as dores relacionadas com a separação amorosa que nunca mais ousam tentar um novo relacionamento.
Muitas ficaram tão traumatizadas com a dor das rupturas infantis (nascer e depois ter que se afastar da mãe) que não têm coragem para amar.
Aqueles que cresceram menos tolerantes a frustrações e contrariedades são os que costumam perder a coragem de amar: não ousam se arriscar!

Muitos dos que mergulharam na aventura do amor e se machucaram tendem a ser críticos do amor: trata-se mesmo é de medo de novo sofrimento.
Mais sábio é tentar aprender com os erros e entender porque uma dada aventura romântica fracassou: não é raro que derive de uma má escolha!

Quem faz autocrítica e percebe onde está o erro que conduziu ao fracasso amoroso tende a ganhar coragem: sai em busca de novas experiências.

Gykovate

terça-feira, 7 de outubro de 2014

CEGUEIRA OU IGNORÂNCIA?




Marilena se diz estarrecida e propõe estudo de caso sobre reeleição de Alckmin

Filósofa pede que acadêmicos se reúnam para tentar encontrar explicações para quarto mandato do governador em meio a racionamento, denúncias de corrupção e problemas de gestão por Redação RBA publicado 06/10/2014 11h29min.

A filósofa Marilena Chauí propõe que acadêmicos somem esforços para tentar entender os motivos que levaram o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a conquistar um novo mandato nas eleições realizadas ontem (5). Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a professora da USP afirmou ter proposto ao presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Marcio Pochmann, que estude ao longo dos próximos quatro anos os processos que explicam que o PSDB possa chegar a mais de duas décadas de comando do Palácio dos Bandeirantes.
“O PSDB tem uma monarquia hereditária. Alguém precisa entender o que acontece em São Paulo. A reeleição do Alckmin no primeiro turno é uma coisa verdadeiramente espantosa”, avaliou. Para ela, é difícil explicar como o governador obtém seu quarto mandato em meio a racionamento de água, denúncias de corrupção e problemas sérios na gestão pública, como a perda de qualidade do Metrô paulistano, alvo de denúncias de formação de cartel e pagamento de propina a políticos do PSDB.
“Por que fico estarrecida? Porque você teve milhares e milhares e milhares de jovens nas ruas pedindo em São Paulo mais saúde e mais educação. Se você pede mais saúde e mais educação, considera que são direitos sociais e que têm de ser garantidos pelo Estado. E aí você reelege Alckmin. Estou tentando entender como é possível você reivindicar aquilo que é negado por quem você reelege.”
Ela avalia que o PSDB trata políticas públicas não como direitos, mas como um produto que a população deve ter recursos financeiros para adquirir. Nesse sentido, entende também que uma parcela da sociedade paulista enxerga os avanços que teve ao longo de 12 anos de governo federal do PT não como uma melhoria no papel do Estado, mas como um mérito individual. “Não há nenhuma articulação entre a mudança de trabalhador manual para trabalhador de serviços e as mudanças sociais no país. É visto como uma ideologia de classe média, que é a do esforço individual.”

Marilena Chauí considera que ainda é cedo para estabelecer uma relação entre o saldo final das manifestações de junho e o alto número de abstenções e de votos brancos e nulos – 19,39% se abstiveram, 3,84% votaram em branco e 5,80% em nulo. De outro lado, ela avalia que o resultado geral das eleições de ontem, com crescimento de Aécio Neves (PSDB) na reta final da corrida presidencial e diminuição da representação dos trabalhadores no Congresso, tem um claro reflexo do trabalho feito pela mídia tradicional pela despolitização da sociedade.

“Uma das coisas que mais têm acontecido no país é um processo realizado pela grande mídia, tanto impressa como falada como televisiva, é um processo que vem vindo aos últimos oito anos, e, sobretudo nos últimos quatro, de esvaziamento sistemático de toda e qualquer discussão política. Você tem a operação da comunicação por slogan e algumas imagens. Fora disso você não tem o verdadeiro debate político. Eu diria que os partidos políticos são responsáveis também pela ausência de um grande debate político. Ou porque não têm o que propor, ou porque não querem entrar neste debate.”