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terça-feira, 28 de outubro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
VIVER DE ESPERANÇA
As pessoas mais
generosas gostam tanto de se dedicar ao amado que parecem se sentir
privilegiadas pelo simples fato de terem a quem se doar!
Os mais egoístas se
comportam como quem está fazendo o favor de aceitar as prendas e os cuidados
vindos dos parceiros generosos. É curioso.
Amar e ser amado da
mesma forma é, até hoje, uma raridade: impressiona-me o número dos que não
querem saber se estão sendo correspondidos.
Viver de Esperança........é Viver?
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
DEPRESSÃO!
Depressão é
uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do
humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos
de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como
a distúrbios do sono e do apetite.
É importante
distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por
acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas
as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os
desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades
econômicas, etc. Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam
tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a
tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor
permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e
desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
Os quadros
variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes
graus: leves, moderados e A depressão é
uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no
mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em
três diferentes graus: leves, moderados e graves.
Causas
Existem
fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser
provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as
pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que
funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância,
estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex:
hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex:
cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as anfetaminas).
Mulheres
parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos em virtude da oscilação
hormonal a que estão expostas principalmente no período fértil.
Sintomas
Além do
estado deprimido (sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os
dias) e da anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das
atividades) são sintomas da depressão:
1) alteração
de peso (perda ou ganho de peso não intencional); 2) distúrbio de sono (insônia
ou sonolência excessiva praticamente
diárias); 3) problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase
todos os dias); 4) fadiga ou perda de energia constante; 5) culpa excessiva
(sentimento permanente de culpa e inutilidade); 6) dificuldade de concentração
(habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); 7) ideias suicidas
(pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); 8) baixa autoestima, 9)
alteração da libido.
Muitas
vezes, no início, os sinais da enfermidade podem não ser reconhecidos. No
entanto, nunca devem ser desconsideradas possíveis referências a ideias
suicidas ou de autodestruição.
Diagnóstico
O diagnóstico
da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a história de
vida do paciente. Além de espírito deprimido e da perda de interesse e prazer
para realizar a maioria das atividades durante pelo menos duas semanas, a
pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas supracitados.
Como o
estado depressivo pode ser um sintoma secundário a várias doenças, sempre é
importante estabelecer o diagnóstico diferencial.
Tratamento
Depressão é
uma doença que exige acompanhamento médico sistemático. Quadros leve costumam responder bem ao tratamento
psicoterápico. Nos outros mais graves e com reflexo negativo sobre a vida
afetiva, familiar e profissional e em sociedade, a indicação é o uso de
antidepressivos com o objetivo de tirar a pessoa da crise.
Existem
vários grupos desses medicamentos que não causam dependência. Apesar do tempo
que levam para produzir efeito (por volta de duas a quatro semanas) e das
desvantagens de alguns efeitos colaterais que podem ocorrer, a prescrição deve
ser mantida, às vezes, por toda a vida, para evitar recaídas. Há casos de
depressão que exigem a associação de outras classes de medicamentos – os
ansiolíticos e os antipsicóticos, por exemplo – para obter o efeito necessário.
Há
evidências de que a atividade física associada aos tratamentos farmacológicos e
psicoterápicos representa um recurso importante para reverter o quadro de
depressão.
Recomendações
* Depressão
é uma doença como qualquer outra. Não é sinal de loucura, nem de preguiça nem
de irresponsabilidade. Se você anda desanimado, tristonho, e acha que a vida
perdeu a graça, procure assistência médica. O diagnóstico precoce é o melhor
caminho para colocar a vida nos eixos outra vez;
* Depressão
pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, maturidade e
velhice. Os sintomas podem variar conforme o caso. Nas crianças, muitas vezes
são erroneamente atribuídos a características da personalidade e nos idosos, ao
desgaste próprio dos anos vividos;
* A família
dos portadores de depressão precisa manter-se informada sobre a doença, suas
características, sintomas e riscos. É
importante que ela ofereça um ponto de referência para certos padrões, como a
importância da alimentação equilibrada, da higiene pessoal e da necessidade e
importância de interagir com outras pessoas. Afinal, trancafiar-se num quarto
às escuras, sem fazer nada nem falar com ninguém, está longe de ser um bom
caminho para superar a crise depressiva.
http://drauziovarella.com.br/
domingo, 19 de outubro de 2014
TÉDIO?
Um grande
problema para nós, os humanos, é que, na ausência de desconforto, nos sentimos
em paz e isso provoca "tédio": uma sensação bem ruim!
O tédio
corresponde a um estado depressivo bastante desagradável que nos remete à nossa
condição de mortais e de que a vida não tem sentido.
Nos dias de
hoje, o trabalho corresponde a uma atividade que está a serviço de muitos
benefícios: trata-se de um ótimo remédio para o tédio!
Pessoas desocupadas
e que não tenham competência para se entretiver com atividades corpóreas ou
intelectuais tendem a deprimir; ou a se drogar.
O trabalho,
através de sua remuneração, ajuda as pessoas a resolver as necessidades
práticas de sobrevivência: isso atenua muitas das dores.
O dinheiro
supérfluo, aquele que sobra depois de resolvidas nossas necessidades, é fonte
de prazeres positivos: passeios, cinemas, compras...
Trabalhos
interessantes e vivenciados em ambientes agradáveis, são fonte de grande prazer
intelectual: aprender e se aprimorar é muito bom!
Gykovate
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
TRAUMAS DE AMAR NOVAMENTE
Algumas
pessoas ficam tão traumatizadas com as dores relacionadas com a separação
amorosa que nunca mais ousam tentar um novo relacionamento.
Muitas
ficaram tão traumatizadas com a dor das rupturas infantis (nascer e depois ter
que se afastar da mãe) que não têm coragem para amar.
Aqueles que
cresceram menos tolerantes a frustrações e contrariedades são os que costumam
perder a coragem de amar: não ousam se arriscar!
Muitos dos
que mergulharam na aventura do amor e se machucaram tendem a ser críticos do
amor: trata-se mesmo é de medo de novo sofrimento.
Mais sábio é
tentar aprender com os erros e entender porque uma dada aventura romântica
fracassou: não é raro que derive de uma má escolha!
Quem faz
autocrítica e percebe onde está o erro que conduziu ao fracasso amoroso tende a
ganhar coragem: sai em busca de novas experiências.
Gykovate
terça-feira, 7 de outubro de 2014
CEGUEIRA OU IGNORÂNCIA?
Marilena se diz estarrecida e propõe estudo de caso sobre
reeleição de Alckmin
Filósofa pede que acadêmicos se reúnam para tentar encontrar
explicações para quarto mandato do governador em meio a racionamento, denúncias
de corrupção e problemas de gestão por Redação RBA publicado 06/10/2014 11h29min.
A filósofa Marilena Chauí propõe que acadêmicos somem
esforços para tentar entender os motivos que levaram o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, a conquistar um novo mandato nas eleições realizadas ontem
(5). Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a professora da USP afirmou ter
proposto ao presidente da Fundação Perseu Abramo, o economista Marcio Pochmann,
que estude ao longo dos próximos quatro anos os processos que explicam que o
PSDB possa chegar a mais de duas décadas de comando do Palácio dos
Bandeirantes.
“O PSDB tem uma monarquia hereditária. Alguém precisa
entender o que acontece em São Paulo. A reeleição do Alckmin no primeiro turno
é uma coisa verdadeiramente espantosa”, avaliou. Para ela, é difícil explicar
como o governador obtém seu quarto mandato em meio a racionamento de água,
denúncias de corrupção e problemas sérios na gestão pública, como a perda de
qualidade do Metrô paulistano, alvo de denúncias de formação de cartel e
pagamento de propina a políticos do PSDB.
“Por que fico estarrecida? Porque você teve milhares e
milhares e milhares de jovens nas ruas pedindo em São Paulo mais saúde e mais
educação. Se você pede mais saúde e mais educação, considera que são direitos
sociais e que têm de ser garantidos pelo Estado. E aí você reelege Alckmin.
Estou tentando entender como é possível você reivindicar aquilo que é negado
por quem você reelege.”
Ela avalia que o PSDB trata políticas públicas não como
direitos, mas como um produto que a população deve ter recursos financeiros
para adquirir. Nesse sentido, entende também que uma parcela da sociedade
paulista enxerga os avanços que teve ao longo de 12 anos de governo federal do
PT não como uma melhoria no papel do Estado, mas como um mérito individual.
“Não há nenhuma articulação entre a mudança de trabalhador manual para
trabalhador de serviços e as mudanças sociais no país. É visto como uma
ideologia de classe média, que é a do esforço individual.”
Marilena Chauí considera que ainda é cedo para estabelecer
uma relação entre o saldo final das manifestações de junho e o alto número de
abstenções e de votos brancos e nulos – 19,39% se abstiveram, 3,84% votaram em
branco e 5,80% em nulo. De outro lado, ela avalia que o resultado geral das
eleições de ontem, com crescimento de Aécio Neves (PSDB) na reta final da
corrida presidencial e diminuição da representação dos trabalhadores no Congresso,
tem um claro reflexo do trabalho feito pela mídia tradicional pela
despolitização da sociedade.
“Uma das coisas que mais têm acontecido no país é um
processo realizado pela grande mídia, tanto impressa como falada como
televisiva, é um processo que vem vindo aos últimos oito anos, e, sobretudo nos
últimos quatro, de esvaziamento sistemático de toda e qualquer discussão
política. Você tem a operação da comunicação por slogan e algumas imagens. Fora
disso você não tem o verdadeiro debate político. Eu diria que os partidos
políticos são responsáveis também pela ausência de um grande debate político.
Ou porque não têm o que propor, ou porque não querem entrar neste debate.”
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