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http://super.abril.com.br/cultura/adianta-votar-nulo-446574.shtml
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
terça-feira, 19 de agosto de 2014
EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS O TEXTO DE PASCAL.
Pascal se refere a nós
como criaturas que não se aceitam (a si mesmas)?
Em diversas ocasiões o
filósofo demonstra esta afetação e a liga à sociedade e às ilusões de uma vida
não autêntica. Leia o que ele escreve em seus Pensamentos.
Não nos contentamos com
a vida que temos em nós e no nosso próprio ser: queremos viver na ideia dos
outros uma vida imaginária e para isso esforçamo-nos por manter as aparências.
Trabalhamos incessantemente para embelezar e conservar o nosso ser imaginário,
e descuramos o verdadeiro. E se temos ou a tranquilidade, ou a generosidade, ou
a felicidade, apressamo-nos a apregoá-lo, a fim de atribuir estas virtudes ao
nosso outro ser, e se fosse preciso estaríamos prontos a despojar-nos delas
para as juntar ao outro; de bom grado seríamos cobardes para adquirirmos a
reputação de valentes.
Grande sinal do nada
que somos não nos contentarmos de uma coisa sem a outra, e trocarmos muitas
vezes uma pela outra! Pois quem não morresse para conservar a sua honra seria
infame.
ARGUMENTE OS TRECHOS: FÉ E RAZÃO
Fé...........................Razão
"Vocês ouviram o
que foi dito: “Olho por olho dente por dente”!" Eu, porém, lhes digo: não
se vinguem de quem fez o mal a vocês. Pelo contrário: se alguém lhe da um tapa
na face direita, ofereça também a esquerda!"
Mateus 38-39
Há local onde a razão é
depurada e mesmo assim perde sua soberania; Há local onde a causa não produz o
efeito esperado, onde a lei de ação e reação, não se aplica, não funciona como
na física.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
COMO FUNCIONA O VOTO NULO?
Segundo o IBGE, mais de
30% dos brasileiros não sabem quem é o governador de seu estado. Dois em cada
10 brasileiros não conseguem dizer quem é o presidente da República, e só 18%
praticaram alguma ação política, como fazer uma reclamação ou preencher um abaixo-assinado.
“A democracia virou um espetáculo de televisão que emerge apenas durante a
época de eleições”, afirma o sociólogo Edson Passetti, pesquisador do
Departamento de Política da PUC-SP. “O cidadão renunciou a sua consciência
crítica e migrou para uma posição de opinião pública, que é forjada pela
televisão.” Para Passetti, votar nulo não serve para eliminar corruptos da
política, mas pode funcionar como uma crítica generalizada. “Optar pelo voto
nulo é saudável como protesto contra todo um sistema.”
Anular também parece
uma boa para quem não se contenta ou não vê diferença entre os candidatos.
“Política é escolha. E o voto nulo é uma escolha como qualquer outra”, afirma
Francisco de Oliveira, professor de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).
Não se trata de um acadêmico que enxerga a política apenas teoricamente. Hoje
com 71 anos, Francisco participou do governo do presidente João Goulart até
1964. Com o golpe militar, teve que sair do Brasil para não ser perseguido pela
ditadura. Na década de 1980, se uniu a um grupo de amigos e ajudou a fundar o
PT, partido com a maior bancada na Câmara dos Deputados. Mas, na próxima
eleição, se o segundo turno se confirmar entre os dois candidatos a presidente
líderes nas pesquisas, Francisco pretende anular. “Como os candidatos já
abdicaram da política para seguir a ordem financeira internacional, parecem
todos iguais”
afirma:
http://super.abril.com.br/cultura/adianta-votar-nulo-446574.shtml
terça-feira, 12 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
O CONCEITO FELICIDADE PARA OS FILÓSOFOS
O CONCEITO FELICIDADE
PARA OS FILÓSOFOS
A felicidade é particular para cada ser
humano, é uma questão muito individual. Mesmo que a ideia compartilhada entre a
maior parte das pessoas seja que esse conceito é construído com saúde, amor, dinheiro,
entre outros itens.
A filosofia que
investiga e se dedica para definir e esclarecer as ideias do ser humano é
excelente para refletir sobre a felicidade. E as primeiras reflexões de
filosofia sobre ética continham o assunto felicidade, na Grécia antiga.
A mais antiga
referência de filosofia sobre esse tema é o fragmento do texto de Tales de
Mileto, este que viveu entre 7 a.C. e 6 a.C. Para Tales, ser feliz é ter corpo
forte e são, boa sorte e alma formada.
Para Sócrates essa ideia
teve rumo novo, ele postulou que não havia relação da felicidade com somente
satisfação dos desejos e necessidades do corpo, mas que o homem não é apenas
corpo, e sim em principal, alma. Felicidade seria o bem da alma, através da
conduta justa e virtuosa.
E já para Kant, a
felicidade está no âmbito do prazer e desejo, e não há relação com Ética, logo
não seria tema para investigar de maneira filosófica. O argumento de Kant teve
efeito, pois esse assunto sumiu das obras das escolas de filosofia sucessoras.
Mas ao que cerca a
língua inglesa, na época de Kant, a felicidade teve destaque no pensamento
político e a busca pela mesma passou a ser “direito do homem”, e isso é
consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, de 1787, redigida de
acordo com o Iluminismo.
No século 20, surge uma
nova reflexão sobre o tema do inglês Bertrand Russel com a obra A Conquista da
Felicidade, com método da investigação lógica; para Bertrand, por síntese, ser
feliz é eliminar o egocentrismo.
E em 1989, Julián
Marías, espanhol e filósofo dedicou o livro importante A Felicidade Humana, com
esse tema. No livro é estudada a história desse conceito, desde a Antiguidade
até dias atuais; há destaque para ausência da reflexão filosófica sobre o
conceito da felicidade contemporânea, que poderia ser sintoma da infelicidade
do mundo.
O ser humano quando é
feliz é o primeiro a perceber. A questão de discutir a felicidade através da
filosofia e reflexão é importante para que seja mais claro o caminho de
encontro com a mesma, buscada por todos, e independente da época e sociedade em
que se vive.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
ILUSÕES COM A CULTURA
Friedrich
Nietzsche relaciona as ilusões com a cultura?
O
Nascimento da Tragédia, do filósofo, traz a passagem que segue sobre o assunto.
É
um fenômeno eterno: a ávida vontade vai sempre encontrar um meio de fixar as
suas criaturas na vida através de uma ilusão espalhada sobre as coisas,
forçando-as a continuar a viver. Este vê-se amarrado pelo prazer socrático do
conhecimento e pela ilusão de poder, através do mesmo, curar a eterna ferida da
existência; aquele vê-se envolvido pelo véu sedutor da arte ondeando diante dos
seus olhos; aquele, por seu turno, pela consolação metafísica de que sob o
remoinho dos fenômenos continua a fluir, imperturbável, a vida eterna: para não
falar das ilusões mais comuns, e talvez mais vigorosas, que a vontade tem
preparadas em qualquer instante.
Aqueles
três níveis de ilusão destinam-se apenas às naturezas mais nobremente
apetrechadas, nas quais a carga e o peso da existência são em geral sentidos
com um desagrado mais profundo e que podem ser ilusoriamente desviadas desse
desagrado através de estimulantes selecionados. É nestes estimulantes que
consiste tudo o que chamamos cultura.
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