Qual a justificativa
para a vida?
Há provavelmente
milhares de respostas filosóficas a esta pergunta. Leia como um exemplo o que
escreveu Kafka em seus apontamentos:
Ninguém aqui gera mais
do que a sua possibilidade espiritual de viver; pouco importa que dê a
aparência de trabalhar para se alimentar, para se vestir, etc.; com cada bocada
visível uma invisível lhe é estendida, com cada vestimenta visível uma
invisível vestimenta. Está nisso a justificação de cada homem. Parece
fundamentar a sua existência com justificações ulteriores, mas essa é apenas a
imagem invertida que oferece o espelho da psicologia, de fato erige a sua vida
sobre as suas justificações. É verdade que cada homem deve poder justificar a
sua vida (ou a sua morte, o que vem dar no mesmo), não pode furtar-se a essa
tarefa.
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