Desejar a
companhia de alguém é uma coisa; imaginar o outro como um escravo particular
para curar suas inseguranças é outra.
E é por
isso, e por tudo que ainda posso ser que descobri - e, por mais incrível que possa
parecer me apaixonei por esta possibilidade - que não estou pronto para amar.
Não estou pronto porque ainda tenho muito a fazer - conhecer o mundo é só o
primeiro passo. Sair da sua zona de conforto te traz tanta, mas tanta lucidez
que voltar para a caverna torna-se impossível - obrigado, Platão. Construo-me
com passos leves, calmos e muito - mas muito mesmo - despreocupados. E acho que
esse é o melhor conselho que poderei dar a alguém, quando me perguntarem sobre
felicidade.
Vá ser feliz
com você mesmo. A única coisa que te merece é o mundo - não somos prêmios
particulares, nem bônus de celular, nem números da Tele sena. Somos indivíduos
que, querendo ou não, doendo ou não, nascemos e morremos sozinhos. Encontrar
alguém que, ao invés de nos roubar, queira nos acompanhar nessa jornada, é sua
árdua missão particular - recebe-se o que se é refletido. Se atrás de você só
tem gente louca, quem está de ponta-cabeça é você (nota particular).
Descubra-se. Valorize-se em todos os seus trejeitos. Use algo mais curto (ou
mais comprido). Dance. Viaje. E, quando, por poesia - por descuido não, por
favor! -, alguém queira ficar, que seja para acrescentar.
Porque o
amor não é justo. Mas ele há de acontecer, um dia.
Luiz Menezes
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