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segunda-feira, 26 de agosto de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
REFLEXÃO
Os homens que
conheceram a profundidade da tristeza se traem quando são felizes, têm certo
modo de compreender a felicidade que parece mostrar que querem comprimi-la e
sufocá-la, por ciúmes? Porque sabem que, infelizmente, essa logo fugirá,
Nietzsche (sobre a
tristeza)
REFLEXÃO
Normalmente, a ausência
de dor é apenas a condição física necessária para que o indivíduo sinta o
mundo; somente quando o corpo não está irritado, e devido à irritação voltado
para dentro de si mesmo, podem os sentidos do corpo funcionar normalmente e receber
o que lhes é oferecido.
Hannah Arendt, sobre
sentir o mundo.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
SUGESTÕES DE LIVROS
Trecho do livro
A Revolução dos Bichos
O Homem é o nosso
verdadeiro e único inimigo. Retire-se da cena o Homem e a causa principal da
fome e da sobrecarga de trabalho desaparecerá para sempre.
O Homem é a única
criatura que consome sem produzir. Não dá leite, não põe ovos, é fraco demais
para puxar o arado, não corre o que dê para pegar uma lebre. Mesmo assim, é o
senhor de todos os animais. Põe-nos a mourejar, dá-nos de volta o mínimo para
evitar a inanição e fica com o restante. Nosso trabalho amanha o solo, nosso estrume
o fertiliza, e, no entanto, nenhum de nós possui mais que a própria pele. As
vacas, que aqui vejo à minha frente, quantos litros de leite terão produzido
neste ano? E que aconteceu a esse leite, que poderia estar alimentando robustos
bezerrinhos? Desceu pela garganta dos nossos inimigos. E as galinhas, quantos
ovos puseram neste ano, e quantos se transformaram em pintinhos? Os restantes
foram para o mercado, fazer dinheiro para Jones e seus homens. E você,
Quitéria, diga-me onde estão os quatro potrinhos que deveriam ser o apoio e o
prazer da sua velhice. Foram vendidos com a idade de um ano --nunca mais você
os verá. Como paga por seus quatro partos e por todo o seu trabalho no campo,
que recebeu você, além de ração e baia?
SUGESTÕES DE LIVROS
Trecho do livro
Carta a Lucílio, de Sêneca
O ingrato tortura-se e
aflige-se a si mesmo; odeia os benefícios que recebe por ter de retribuí-los,
procura reduzir a sua importância e, pelo contrário, agigantar( tornar gigante) enormemente as
ofensas que lhe foram causadas. Há alguém mais miserável do que um homem que se
esquece dos benefícios para só se lembrar das ofensas? A sabedoria, pelo
contrário, valoriza todos os benefícios, fixa-se na sua consideração,
compraz-se em recordá-los continuamente. Os maus só têm um momento de prazer, e
mesmo esse breve: o instante em que recebem o benefício; o sábio, pelo seu
lado, extrai do benefício recebido uma satisfação grande e perene. O que lhe dá
prazer não é o momento de receber, mas sim o fato de ter recebido o benefício;
isto é para ele algo de imortal, de permanente. O sábio não tem senão desprezo
por aquilo que o lesou; tudo isso ele esquece, não por incúria, mas
voluntariamente. Não interpreta tudo pelo pior, não procura descobrir o culpado
do que lhe sucedeu, preferindo atribuir os erros dos homens à fortuna.
Não atribui más
intenções às palavras ou aos olhares dos outros, antes procura dar do que lhe
fazem uma interpretação benevolente. Prefere lembrar-se do bem que lhe fizeram,
e não do mal; tanto quanto pode, guarda na memória os benefícios precedentes e
não muda de disposição para com aqueles a quem deve algum favor a não ser que
as suas más ações sejam de longe mais graves, numa desproporção evidente mesmo
a quem não a quer ver; e até neste caso o sábio terá por eles, depois de uma
considerável ofensa, sentimentos idênticos aos que tinha antes do favor
recebido. Na realidade, mesmo quando a ofensa é equivalente ao benefício,
permanece na nossa alma um certo sentido de benevolência.
SUGESTÕES DE LIVROS
Trecho do livro
A Queda, de Camus
Sentia-me à vontade em
tudo, isso é verdade, mas ao mesmo tempo nada me satisfazia. Cada alegria
fazia-me desejar outra. Ia de festa em festa. Acontecia-me dançar noites a fio,
cada vez mais louco com os seres e com a vida. Por vezes, já bastante tarde, nessas
noites em que a dança, o álcool leve, o meu desenfrear, o violento abandono de
cada qual, me lançavam para um arroubo ao mesmo tempo lasso e pleno,
parecia-me, no extremo da fadiga e no lapso de um segundo, compreender, enfim,
o segredo dos seres e do mundo. Mas a fadiga desaparecia no dia seguinte e, com
ela, o segredo; e eu atirava-me outra vez.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
LIVRE-ARBITRIO
Livre-arbítrio
Faculdade que tem o
individuo de determinar , com base em sua consciência apenas, a sua própria
conduta: liberdade de escolha alternativa do individuo, liberdade de
autodeterminação que consiste numa decisão, independentemente de qualquer constrangimento externo mas de
acordo com os motivos e interações do próprio individuo.
Desde Sto. Agostinho ,
passando pelos jansenistas e luteranos , o livre-arbítrio tem sido temas de
grandes polêmicas em teologia e ética.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
EPICURO
Com base no domínio sobre
pensamentos e paixões.
Boas, são aquelas que dependem de
nós e que devemos querer e buscar durante a vida para sermos felizes. Trata-se
das virtudes, como ser prudente, justo e corajoso.
Más, são as coisas que dependem
de nós, mas que , ao contrario , devemos evitar durante a vida para sermos
felizes. Trata-se dos vícios e das paixões, como ser imprudente, injusto,
covarde, guloso e raivoso.
Indiferente, são as que não
dependem de nós e com as quais não devemos nos preocupar, sob pena de gerar
infelicidade. É o caso da morte, do poder, da saúde ou doença, da riqueza ou
pobreza, entre outras.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Descartes,a Dúvida
Sou um ser que pensa.
Cogito ergo sum. Penso logo existo.
Além de ser um ser que pensa
este ser é também contingente. Este ser traz consigo a ideia do perfeito. E de
onde vem esta ideia? A perfeição só pode nascer de um ser que é perfeito. É aí
que Descarte lança mais um seguro fundamento – Deus.
Deus é o ser perfeito
que planta em nós a ideia do ser perfeito. Deus existe porque ele é a causa da ideia
inata do ser perfeito.
Mas Deus não existe.
Existe aquilo que foi criado. Eu fui criado. Deus é!
Mas esta ideia está
plantada na alma. O corpo percebe através dos sentidos e os sentidos enganam.
Isso me leva a crer que sou uma alma, portanto um ser pensante.
É na alma que reside à
razão, o caminho mais acertado para o conhecimento verdadeiro. O caminho para a
verdade.
Mas falar de verdade
hoje em dia é tarefa árdua. Árdua porque vivemos a relativização de todas as
coisas. O que é verdade para um pode não ser para o outro. Descarte vai ser
relevante em nossos dias por propor a duvida. A duvida é o primeiro passo. A
verdade é a grande meta!
Agora deixo você com os
fragmentos das “Meditações”
Meditações Rene
Descartes
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
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