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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O VALOR DE UM HOMEM...
















Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui. O “verdadeiro valor de um homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”.


Charles Chaplin
         

SE DIZEM QUE USAMOS 10% DA CAPACIDADE HUMANA CEREBRAL........ SE ELA ATINGIR.....100%

Bu
A heroína que dá nome ao filme, Lucy, vivida por Johansson, se envolve acidentalmente em uma operação de tráfico de drogas, mas logo vira a mesa em relação aos seus sequestradores, transformando-se em uma guerreira impiedosa que evolui para além da compreensão humana.

Dirigido por Luc Besson (O Quinto Elemento, O Profissional, Carga Explosiva) e com Morgan Freeman no elenco, o filme coloca a seguinte questão: se dizem que usamos nem 10% da capacidade do nosso cérebro, o que aconteceria se chegássemos aos 100%?

domingo, 23 de novembro de 2014

RELIGIÃO DO CONSUMO

O Financial  Time”, de Londres, noticiou que a Young & Rubicam, uma das maiores agências de publicidade do mundo, divulgou a lista das dez grifes mais reconhecidas por 45.444 jovens e adultos de 19 países. São elas: Coca-Cola (35 milhões de unidades vendidas a cada hora), Disney, Nike, BMW, Porsche, Mercedes-Benz, Adidas, Rolls-Royce, Calvin Klein e Rolex.

"As marcas constituem a nova religião. As pessoas se voltam a elas em busca de sentido", declarou um diretor da Young & Rubicam. Disse ainda que essa grife "possuem paixão e dinamismo necessários para transformar o mundo e converter as pessoas em sua maneira de pensar".
A Fitch, consultoria londrina de design, no ano passado realçou o caráter "divino" dessas marcas famosas, assinalando que, aos domingos, as pessoas preferem o shopping à missa ou ao culto. Em favor de sua tese, a empresa evocou dois exemplos: desde 1991, cerca  de 12 mil pessoas celebraram núpcias nos parques da DisneyWorld, e estão virando moda os féretros marca Halley, nos quais são enterrados os motoqueiros fissurados em produtos Halley-Davidson.

A tese não carece de lógica. Marx já havia denunciado o fetiche da mercadoria. Ainda engatinhando, a Revolução Industrial descobriu que as pessoas não querem apenas o necessário. Se  dispõem de poder aquisitivo, adoram ostentar o supérfluo. A publicidade veio ajudar o supérfluo a impor-se como necessário.
A mercadoria, intermediária na relação entre seres humanos (pessoa-mercadoria-pessoa), passou a ocupar os pô-los (mercadoria-pessoa-mercadoria). Se chegar à casa de um amigo de ônibus, meu valor é inferior ao de quem chega de BMW. Isso vale para a camisa que visto ou o relógio que trago no pulso. Não sou eu, pessoa humana, que faço uso do objeto. É o produto, revestido de fetiche, que me imprime valor, aumentando a minha cotação no mercado das relações sociais. O que faria um  Descartes neoliberal proclamar: "Consumo, logo existo". Fora do mercado não há salvação, alertam os novos sacerdotes da idolatria consumista.

Essa apropriação religiosa do mercado é evidente nos shopping-centers, tão bem criticados por José Saramago em A Caverna. Quase todos possuem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas. São os templos do deus mercado. Neles não se entra com qualquer traje, e sim com roupa de missa de domingo. Percorrem-se os seus claustros marmorizados ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Ali dentro tudo evoca o paraíso: não há mendigos nem pivetes, pobreza ou miséria. Com olhar devoto, o consumidor contempla as capelas que ostentam, em ricos nichos, os veneráveis
objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode pagar à vista, sente-se no céu; quem recorre ao cheque especial ou ao crediário, no purgatório; quem não dispõe de recurso, no inferno. Na saída, entretanto, todos se irmanam na mesa "eucarística" do McDonald’s.
A Young & Rubicam comparou as agências de publicidade aos missionários que difundiram pelo mundo religiões como o cristianismo e o islamismo. "As religiões eram baseadas em idéias poderosas que conferiam significado e objetivo à vida", declarou o diretor da agência inglesa.

A fé imprime sentido subjetivo à vida, objetivando-a na prática do amor, enquanto um produto cria apenas a ilusória sensação de que, graças a ele, temos mais valor aos olhos alheios. O consumismo é a doença da baixa autoestima. Um são Francisco de Assis ou Gandhi não necessitava de nenhum artifício para centrar-se em si e descentrarem-se nos outros e em Deus.

 O pecado original dessa nova "religião" é que, ao contrário das tradicionais, ela não é altruísta, é egoísta; não favorece a solidariedade, e sim a competitividade; não faz da vida dom, mas posse. E o que é pior: acena com o paraíso na Terra e manda o consumidor para a eternidade completamente desprovida de todos os bens que acumulou deste lado da vida.

A crítica do fetiche da mercadoria data de oito séculos antes de Cristo, conforme este texto do profeta Isaías: "O carpinteiro mede a madeira, desenha a lápis uma figura, trabalha-a com o formão e aplica-lhe o compasso. Faz a escultura com medidas do corpo humano e com rosto de homem, para que essa imagem possa estar num templo de cedro. O próprio escultor usa parte dessa madeira para esquentar e assar seu pão; e também fabrica um deus e diante dele se ajoelha e faz uma oração, dizendo: "Salva-me, porque tu és o meu deus!" (44, 13-17). Da religião do consumo não escapa nem o consumo da religião, apresentada como um remédio miraculoso, capaz de aliviar dores e angústias, garantir prosperidade e alegria. Enquanto isso, Ele tem fome e não lhe dão de comer (Mateus 25, 31-40).


Por Frei Betto

PARA REFLETIR


Epicuro, Sócrates, Platão disse isso!

   

terça-feira, 11 de novembro de 2014

REFLEXÃO




Quem somos?
De onde viemos? Para onde vamos? Qual a importância do existir?
Perguntas para nosso eu são sempre complexas, parece ser meio sem sentido, mas são as que mais deveríamos fazer em nossas vidas.

O verdadeiro sentido da vida é a incerteza do amanhã, então vem, mas perguntas......e mais duvidas e assim vamos vivendo...... a única  certeza que temos é de que vamos morrer...... o resto tudo é incerto.
Angela Mendes